O Índice da Bovespa (Ibovespa) deu inicio a semana operando em baixa nesta segunda-feira (27), com os investidores atentos as próximas medidas do governo em relação à reforma da Previdência .
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Por volta das 12h27, o Ibovespa caía 1,02%, aos 73.403 pontos. As ações preferenciais (PN) da Petrobras impulsionavam a baixa da Bovespa , com recuo de 1,06%, assim como as ações ordinárias de nível 1 (ON N1) da Vale, com queda de 0,87%. As ações ordinárias da Rumo S.A faziam parte das altas do pregão, com avanço de 0,16%.
Na sexta-feira (24), a bolsa paulista caiu 0,44%, aos 74.157 pontos, após variar entre altas e baixas, com queda de 0,53% na mínima e avanço de 0,08% na máxima do pregão. Em relação ao resultado semanal, houve crescimento de 0,98% no índice.
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Melhora na economia e investimentos
As oscilações da bolsa e a cautela dos gestores são evidenciadas em um estudo elaborado pela Nova Futura Investimentos, que mostrou que mesmo com a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e com a diminuição do desemprego, que ficou em 12,4% no terceiro trimestre deste ano, 61% dos investidores ainda não acreditam que o Brasil superou a crise, o que os mantêm mais cuidadosos na hora de fazer aplicações. Eles também afirmam que não preveem que a economia cresça.
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“Foi a mais longa crise que o País viveu. Isso faz com que muitos investidores que sofreram nos últimos anos ainda sejam receosos com a possível melhora do cenário. Sem dúvida esta falta de perspectiva prejudica a retomada do crescimento, que poderia ser mais acelerada”, afirma o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira.
Neste ano o Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3, bateu marcas histórias diversas vezes, ultrapassando os 78 mil pontos. Com os avanços expressivos, o mercado acionário passou a ficar mais otimista, assim como o investidor estrangeiro.
Entretanto, mesmo com as altas da Bovespa, permeadas por recuos menos significativos, aproximadamente 64% dos entrevistados afirmam não terem alterado o volume de suas negociações . “Isso comprova que mesmo os números começando a mostrar sinais de recuperação, os investidores brasileiros ainda estão observando o que irá acontecer”, conclui Silveira.
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