O Banco Central (BC) comunicou nesta segunda-feira (27) uma redução na previsão para a inflação neste ano, indo de 3,09% para 3,06%. Para o ano que vem a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) também recuou, ao passar de 4,03% para 4,02%.
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Vale mencionar que os resultados podem ser encontrados no Boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central , contendo projeções para os principais indicadores econômicos.
Com as taxas obtidas com bases em pesquisas realizadas na semana passada, a inflação para o mercado permanece acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas, porém, abaixo da meta central de 4,5%.
Sendo fixada pelo Conselho Monetário (CMN), tanto para 2017 quanto para 2018, a meta central é de 4,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo e para cima, podendo ficar entre 3% e 6%.
PIB
Para este ano, a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 0,73%, ao contrário da estimativa do mercado para a expansão da economia, que acresceu de 2,51% para 2,58%.
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Outra previsão mantida foi a da taxa básica de juros (Selic), em 7% ao ano para o final de 2017. Atualmente a taxa está em 7,5% ao ano. Assim, o mercado permanece estimando a redução dos juros em dezembro deste ano.
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Em relação ao fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a Selic apresentou estabilidade, em 7% ao ano, bem como a previsão para os juros no período.
Câmbio
No Boletim Focus desta semana, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no final deste ano manteve-se em R$ 3,25. Já para o fechamento de 2018, a previsão dos acionistas para a moeda norte-americana ficou em R$ 3,30.
Houve alta no resultado referente a balança comercial – total de exportações menos as importações - em 2017, ao passar de US$ 65 bilhões para US$ 65,5 bilhões. Para o próximo ano, a estimativa para o superávit subiu de US$ 53,2 bilhões para US$ 53,6 bilhões.
De acordo com o Banco Central, a previsão para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano, continuou em US$ 80 bilhões, assim como a estimativa para o ano que vem.
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