Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está tudo “acertado” para que a Reforma da Previdência seja votada ainda este ano. Durante sua participação na audiência pública conjunta de quatro comissões da Câmara: de Finanças e Tributação, de Fiscalização Financeira e Controle, de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, e de Trabalho, Administração e Serviço Público, ele enfatizou que o texto está “em fase final de ajustes”.
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Informações dos bastidores políticos enfatizam que na noite desta quarta-feira (22) o presidente Michel Temer oferecerá um jantar no Palácio da Alvorada aos parlamentares da base e apresentará o novo texto da Reforma da Previdência , que será enviado à votação.
Fim da recessão
O ministro da Fazenda enfatizou em sua apresentação na tarde de terça-feira (21) dados sobre o ajuste fiscal e afirmou que o “País saiu da recessão e que todos os indicadores apontam nessa direção”.
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Ao comparar a situação atual da economia ao começo do governo do presidente Michel Temer , Meirelles destacou que a inflação acumulada em maio de 2016 era de 9,3% e que agora, em novembro, está em 2,7%. “Em decorrência, nesse mesmo período, os juros da Selic [taxa básica de juros] também caíram de 14,25% [ao ano] para 7,5%, e o risco pais para os títulos com vencimento em cinco anos, foram de 328 para 173 pontos base”.
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Outro dado enfatizado por Meirelles referiu-se ao corte gradual das despesas do Governo Central – que envolve o Tesouro Nacional , Previdência Social e Banco Central – ocorreu e não houve necessidade de aumentar a carga tributária. Porém, ele reafirmou que o ajuste tem que vir de mudanças nas despesas obrigatórias, especialmente as da Previdência.
Ao defender a aprovação da Reforma da Previdência, que trará grandes mudanças na aposentadoria dos brasileiros, Meirelles disse aos deputados que a reforma da Previdência é a prioridade do governo neste momento e que se não for aprovada, o Brasil terá que aprender a viver com as consequências. “É uma questão de números. Sem reforma, dentro de 10 anos, 70% do Orçamento irá para a Previdência.”
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