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SPC Brasil mostra que 45% dos consumidores usarão somente uma parte  do 13º no Natal
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SPC Brasil mostra que 45% dos consumidores usarão somente uma parte do 13º no Natal

Um levantamento elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que cinco em cada 10 brasileiros, ou seja, 49% deles pretendem utilizar o 13º salário para comprar presentes no Natal, sendo que 45% têm a intenção de usar somente uma parte do benefício e 4% o valor completo.

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Por outro lado, 12% não estimam gastar o 13º com presentes de Natal . De acordo com a pesquisa, aqueles que não utilizarão todo o valor com as compras, 26% intencionam poupá-lo, 25% pretendem usá-lo para quitar dívidas e organizar a vida financeira e 11% para pagar os impostos de início de ano.

“Para que seja feito um bom uso deste dinheiro extra, recomenda-se planejar o seu destino. O ideal é estabelecer prioridades, sendo que o pagamento de dívidas deve ser a primeira delas. Depois de pagas, uma boa ideia é estimar os gastos que aparecem em todo início de ano, como IPVA e IPTU, matrícula, uniforme e material escolar, dentre outros. A quantia remanescente, por sua vez, pode ter dois fins: constituição de reserva financeira e utilização nas compras de presentes para o Natal e celebrações de fim de ano”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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O educador financeiro do portal “Meu bolso Feliz”, José Vignoli explica que mesmo quem está com as despesas em dia precisa ter cautela e pensar sobre o melhor uso desse benefício. “Poupar e aplicar parte dos recursos são hábitos que fazem muita diferença, seja para realizar sonhos ou para uma aposentadoria mais confortável. Quem ainda assim decidir que o melhor é comprar presentes deve tomar algumas precauções, como optar pelo pagamento à vista, pesquisar preços e evitar ao máximo o endividamento.”

Renda extra

A pesquisa também evidenciou que 41% dos entrevistados pretendem fazer bicos ou outras atividades a fim de gerar renda extra para comprar mais presentes ou produtos melhores, principalmente entre os com faixa etária entre 18 e 49 anos e as pessoas das classes C, D e E, com 45%.

Vignoli conclui que, além de aumentar o valor determinado para gastos com presentes e com a ceia de Natal, o consumidor é possibilitado a fugir do endividamento com a tal estratégia. “Se o consumidor já comprometeu o recurso com outras finalidades, mais um motivo para tentar ampliar a renda. Assim, evita-se fazer novas dívidas que seriam pagas por vários meses ao longo do próximo ano”.

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