Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta terça-feira (7) apontou que as famílias com renda de até 2,5 salários mínimos sentiram a inflação pressionar suas despesas. A inflação para esse grupo econômico subiu para 0,42% neste mês de outubro e somou, no acumulado do ano 2,14%.
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Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), o indicador analisa a variação de preço na cesta de compras das famílias brasileiras com renda mais baixa, conforme explicação da FGV .
A taxa é superior ao IPC-C1 de setembro, sendo que no período o indicador foi de -0,25%. É também superior ao 0,33% anotado pelo Índice de Preços ao Consumidor –Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda.
No acumulado do ano e com influência da variação em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor acumula taxas de 1,89% no ano – de janeiro a outubro – e de 2,14% em 12 meses. Já a taxa em 12 meses ainda é inferior ao IPC-BR no mesmo período, quando ficou em 3,16%.
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Fatores
Segundo a Fundação Getulio Vargas , a elevação da taxa entre setembro e outubro foi influenciada por cinco das oito classes de despesas que compõe o indicador. A habitação passou de uma taxa negativa de 0,33% no mês de setembro, para uma alta de 1,06% em outubro. Alimentação seguiu o mesmo caminho ao passar de uma queda de 0,77% para uma alta de 0,31%, saúde e cuidados pessoais também apresentou variação ao passar de 0,03% para 0,21%.
Outro setor que colaborou com a alta da inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos foi comunicação, que passou de taxa negativa de 0,05% para 0,31% em outubro e despesas diversas que variou de 0,27% para 0,49%.
Em contrapartida, a FGV identificou que três categorias de despesas tiveram queda no mês de outubro. A categoria de transportes passou de alta de 0,18% em setembro para variação negativa de 0,20% em outubro, vestuário passou de 0,63% para 0,07% e educação, leitura e recreação passou de 0,37% em setembro para -0,08% no mês de outubro.
*Com informações da Agência Brasil
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