A qualidade do combustível que colocamos nos nosso veículos sempre foi uma das maiores preocupações para quem abastece no milhares de postos de gasolina espalhados pelo Brasil. Se por um lado a adulteração não é novidade, os fraudadores sempre criam novos jeitos de levar vantagem sobre os consumidores.
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De acordo com a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes, que reúne cerca de 42 mil postos em todo País, vêm crescendo o número de fraude em bombas de combustível . O nova modalidade criminosa consiste em marcar um volume de combustível maior que o efetivamente colocado no tanque do automóvel.
Segundo investigação, postos de gasolina fraudulentos espalhados por todo o País tem um dispositivo em que, após 20 litros contabilizados, a bomba passa a injetar menos combustível. Os golpistas descobriram que a fiscalização utiliza galões de 20 litros para checar as medições, por isso desenvolveram um chip que frauda a contagem apenas a partir do 20º litro. “É apenas uma das modalidades dos atos fraudulentos em postos de gasolina”, explica o responsável pela metrologia do Inmetro, Raimundo Rezende.
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Impacto da fraude no bolso
Especialistas em informática violam o lacre da bomba e instalam um chip que altera o seu giro e, consequentemente, o valor a ser pago. De acordo com a Fecombustíveis, essa fraude costuma girar em torno de 10% do volume fornecido, ou seja, o consumidor recebe 10% a menos de combustível do que o informado na bomba. Assim, se ele colocar 50 litros de gasolina a R$ 3,572 o litro, pagará R$ 178,60 — mas receberá apenas 45 litros. Um prejuízo de R$ 17,86.
Segundo a denúncia, os fraudadores cobram dos postos R$5 mil para cada bomba (ou "bico", no jargão do setor) que recebe o chip da fraude. Em contrapartida, os ganhos de um posto que venda cerca de 300 mil litros de gasolina por mês, podem passar de R$ 100 mil. Isto corresponde a cerca de 30 mil litros cobrados sem o repasse do combustível.
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Assista ao vídeo e veja como a golpe é montado: