O índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA -15), indicador de inflação medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) ficou em 0,34% no mês de outubro, sendo 0,23 ponto percentual (p.p.) acima da taxa apurada em setembro, que foi de 0,11%. O dado é prévio e ainda pode ter alteração.
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O indicador, no acumulado do ano, ficou em 2,25%, taxa essa inferior aos 6,11% no igual período do ano passado (2016). De acordo com o IBGE, esta foi a menor taxa de inflação acumulada entre janeiro e outubro desde 2006, quando ficou em 2,22%. Nos últimos doze meses, o índice ficou em 2,71%, acima dos 2,56% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Segundo o IBGE a alta da inflação neste mês de outubro foi influenciada pelos combustíveis, que q tiveram alta de 5,36% para o uso doméstico, pertencente ao grupo de Habitação, que ficou em 0,66%. Já os combustíveis de veículos, que é inserido no grupo de transportes, apresentou inflação de 0,60% no período analisado pelo Instituto.
Reajuste de preços
O maior impacto para o IPCA , no entanto, foi o gás de botijão, que teve alta no preço na ordem de 5,27% e influenciou o indicador da inflação em 0,07 p.p. Nos meses de setembro e outubro, a Petrobras anunciou três reajustes no valor do insumo aos distribuidores, sendo eles na ordem de 12,2% a partir de 06 de setembro; 6,90% a partir de 26 de setembro e 12,9% a partir de 11 de outubro.
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Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de setembro a 11 de outubro de 2017 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de agosto a 13 de setembro de 2017 (base).
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Ainda no grupo de habitação, a taxa de esgoto impactou o resultado prévio da inflação para o mês de outubro. A taxa teve alta de 4,33% em Fortaleza, puxou para cima o indicador. Em contrapartida a energia elétrica apresentou queda de 0,15% e as variações oscilaram entre -1,82% da região metropolitana de Porto Alegre e 3,77% em Salvador.
Segundo dados do IBGE, as regiões que impactaram a alta do índice de inflação neste mês de outubro foi Curitiba, que ficou com o resultado mais elevado, ao ter alta de 0,66%, A queda mais intensa ocorreu na região metropolitana do Rio de Janeiro, com retração de 0,08%.
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