Após a Petrobras ter anunciado reajuste na ordem de 12,9% aos distribuidores de gás nesta terça-feira (10), os consumidores vão pagar, em média, R$ 3,09 a mais por botijão de gás de 13 quilos de uso doméstico. O repasse da estatal deveu-se a variação das cotações do gás no mercado internacional.
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A alta superior a R$ 3 deve ser sentida pelo consumidor caso as distribuidoras de botijão, que são autorizadas pela Petrobras , repassem a alta. "Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por distribuidoras e revendedores", destacou a estatal .
Com a nova política de preços adotada pela estatal, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) será revisado todos os meses, sendo que os valores a serem repassados ao preço final do produto ficam a carga das distribuidoras e revendedoras de gás.
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A precificação, após o anuncia da nova política, é feita da seguinte forma: o preço será formado pela média (mensal) do butano e do propano – baseados no mercado da Europa. Após conversão para o real pela média diária das cotações de venda do dólar, acrescida de uma margem de 5%.
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Uso comercial
Em setembro, a venda de GLP de uso comercial ou industrial teve valor reajustado pela estatal. Na época, o aumento foi de 7,9%, índice esse repassado aos distribuidores e revendedores do insumo.
Na data, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou por meio de nota oficial que o repasse aos empresários seria entre 7,6% a 8,3%. Na nota, o Sindigás afirmou que o aumento do GLP vendido para o comércio e a indústria “é preocupante, pois afasta o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”.
Na época os consumidores não sofreram com o reajuste no preço do botijão de gás para uso doméstico. O último reajuste ao GLP doméstico informado pela Petrobras foi de 2,6%, com alta, em média, de R$ 1,55 por botijão.
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