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Há mais maneiras de pagar por bens e serviços hoje do que nunca antes, e diante dessa realidade, o papel-moeda parece cada vez mais antigo. Na China, por exemplo, o dinheiro está quase morto graças a opções mais convenientes de pagamento.

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Para especialistas, evolução da tecnologia faz aplicativos se tornarem mais populares que o internet banking. Será o fim do dinheiro?
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Para especialistas, evolução da tecnologia faz aplicativos se tornarem mais populares que o internet banking. Será o fim do dinheiro?

No último ano, o movimento de pagamentos via mobile, ou seja, sem ser em dinheiro , na China mais que dobrou, somando um total de US$ 5 trilhões. As cifras do três primeiros meses de 2017 sugerem que a Alipay e a WeChat Pay são os dois serviços que dominam o mercado chinês, sendo o primeiro responsável por 54% das transações, e o último por 40%.

Uma empresa de investimento com sede em Hong Kong, CLSA, avalia que os pagamentos eletrônicos na China ultrapassarão o volume de US$ 45 trilhões em 2021. Mesmo agora, tudo desde uma bicicleta até comida por ser pago por meio do smartphone – e muitas vezes o dinheiro não é válido como forma de pagamento.

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Mudança

A presença maciça dos smartphones tornam o pagamento rápido e seguro, seja você tranferindo para um amigo ou pagando algo de alguma loja. Contudo, pode ser que o aumento atual das transações digitais seja simplesmente um passo intermediário.

Se o dinheiro realmente estiver saindo de circulação, as moedas criptografadas parecem ser seu herdeiro aparente. Oferece igualmente os mesmos benefícios em termos de conveniência e acessibilidade, mas com o adicional da proteção de um registro digital, e vantagens tecnológicas como contratos inteligentes.

Dito isto, um futuro sem dinheiro não está livre das desvantagens. A maioria das transações digitais são mais fáceis de rastrear do que os pagamentos em dinheiro – com exceção de das moedas criptografadas – fornecendo mais métodos de coleta de dados para empresas e organizações que têm interesse em controlar o comportamento do consumidor para alocar publicidade e marketing para uma exposição ideal.

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*Com tradução de futurism.com

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