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Segundo o último levantamento feito pela Deloitte na pesquisa "Women in the Boardroom" (Mulheres nas salas de reunião, em tradução livre), apenas 15% das mulheres ocupam assentos nos conselhos de administração. E o indicador sobre o mercado de trabalho baixa para 7,7% quando se trata da participação feminina na liderança das organizações brasileiras.

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Mercado de trabalho: Quem lidera a lista, é a Noruega, com 42% dos postos ocupados por profissionais do sexo feminino
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Mercado de trabalho: Quem lidera a lista, é a Noruega, com 42% dos postos ocupados por profissionais do sexo feminino

O último balanço aponta para crescimento quando comparado com o último indicador apurado e divulgado, respectivamente em 2014 e 2015, que bateu a marca de 12%, as mulheres ainda são sub-representadas nos conselhos de administração, apesar dos esforços de algumas organizações para melhorar a diversidade de gênero nessas instâncias corporativas do mercado de trabalho .

Se no âmbito mundial, a alta foi de três pontos percentuais (p.p), a progressão no Brasil foi de 1,4 p.p entre os dois balanços, uma vez que em 2014, o índice era de 6,3%. A Deloitte destaca que a variação é abaixo da média global. Vale destacar que apenas 1,5% dos cargos de presidente das empresas brasileiras que participaram na pesquisa são ocupados por mulheres.

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Ranking

O estudo foi realizado em aproximadamente 7 mil empresas de 44 países diferentes. No ranking, o Brasil aparece na 37ª posição, apenas à frente do Chile, México, Marrocos, Japão, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos, respectivamente.

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“Hoje, as mulheres detêm pouco menos de 8% dos assentos dos conselhos no Brasil. Há um longo caminho a seguir quando se trata de diversidade. Mas as mulheres estão ocupando espaços no mercado de trabalho em maior número do que os homens e com grande vontade de desenvolver suas carreiras. Este fator, combinado aos esforços individuais das empresas, o apoio de ONGs (organizações não governamentais) e o interesse demonstrado pela sociedade, me faz acreditar que podemos ver grandes mudanças no futuro próximo”, afirma a sócia da área de Consultoria em Riscos da Deloitte Brasil, Camila Araujo.

Já quem lidera a lista, é a Noruega, com 42% dos postos ocupados por profissionais do sexo feminino. É de se ressaltar que, mesmo o país nórdico não garante a equidade de gênero às mulheres presentes nos conselhos de administração das companhias locais.   

Ainda de acordo com a Deloitte, a América Latina é a região onde há a maior desigualdade de gênero nos conselhos de administração, com 7,2% de presença feminina , apenas 0,6 p.p à frente da Ásia. Enquanto que na América do Norte, o saldo chega a 14,5% e na África a marca é de 18,8%.

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Tendências

Uma novidade do balanço é que a pesquisa incluiu pela primeira vez uma análise regional da relação entre liderança corporativa e diversidade. Ou seja, foi apurada uma correlação direta entre a liderança feminina das empresas, que relaciona a presença de CEOs mulheres e diretoras, com o estímulo à ocupação feminina de um maior número de cadeiras em conselhos.

E foi constatado que as organizações com mulheres em posições de liderança superiores (presidente ou CEOs) apresentam praticamente duas vezes mais o número de assentos nos conselhos ocupados por profissionais do sexo feminino, de acordo com a Deloitte.

A entidade avalia a constatação como uma tendência importante, com um maior número de cadeiras da diretoria ocupadas por executivas, é provável que a empresa promova uma maior diversidade de gênero na diretoria, uma vez que a diversidade de pensamento – e de pessoas – é fundamental para garantir que as diretorias encarem adequadamente os desafios a partir de percepções de variados ângulos, promovendo constantemente novos pontos de vista, diz a pesquisa.

No entanto, a proporção de mulheres que ocupam os principais cargos de liderança no mercado de trabalho permanece ainda muito baixa, com a ocupação por elas de apenas 4% dos cargos de CEO e de alta diretoria – mundial.

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