Com 11 dias em greve, os funcionários dos Correios deverão permanecer paralisados. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal e Região do Entorno (Sintect/DF), o movimento está mantido e a categorias se reunirá na próxima terça-feira (3), às 8h, em frente ao edifício-sede da estatal, em Brasília. O objetivo é formar uma assembleia nacional de mobilização.

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Na quinta-feira (28), o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira, considerou abusiva a greve dos funcionários dos Correios . Para o sindicato, o ministro não determina o retorno ao trabalho e não estipula multa para federações de trabalhadores ou para os sindicatos. A empresa, por outro lado, afirmou que, neste fim de semana, serão realizados novos mutirões para colocar em dia a carga de objetos postais.

Para Emmanoel Pereira, vice-presidente do TST, greve dos trabalhadores dos Correios é abusiva
Kelsen Fernandes/ Fotos Públicas
Para Emmanoel Pereira, vice-presidente do TST, greve dos trabalhadores dos Correios é abusiva

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Segundo a estatal, mais de 91 mil funcionários ainda trabalham normalmente, número que representa 84,1% do total de empregados. O nível de servidores em atividade é igual ao estimado na quinta. A rede de atendimento está aberta em todo o país e serviços como Sedex e PAC continuam disponíveis. Apenas os serviços com hora marcada, como Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária estão suspensos.

Greve é abusiva, diz TST

Em sua decisão sobre a paralisação das atividades, o ministro Emmanoel Pereira afirmou que há elementos que indicam um movimento deflagrado dos trabalhadores, já que o processo de negociação coletiva já está em curso. A estratégia, em sua opinião, explicita a greve como abusiva. Segundo Pereira, a compreensão visa presitigiar o acordo coletivo e o esforço do dirigente sindical que se mantém lutando por sua categoria.

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Os trabalhadores dos Correios estão em greve desde o dia 19 de setembro. A demanda envolve a manutenção do plano de saúde e de demais benefícios. A classe também se posiciona contra o fechamento de agências e a retirada de vigilantes e a favor do caráter público da empresa, de concursos públicos e pela campanha salarial 2017/2018.

* Com informações da Agência Brasil.

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