Economia brasileira passa por recuperação natural, avalia Ipea
Carta de Conjuntura divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou resultados positivos em diversos indicadores
Números da Carta de Conjuntura divulgada nesta segunda-feira (25) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicam que o “bom desempenho nos indicadores mensais de atividade em 2017 mostra uma recuperação gradual da economia”.
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O levantamento do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, por exemplo, revela um crescimento bastante disseminado para 64% dos segmentos da economia brasileira em julho.
Também foi divulgado o Indicador Ipea de Produção Industrial , que é uma prévia do indicador da Produção Industrial Mensal (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele registra alta de 0,2% em agosto, resultado que fica ainda mais forte quando a comparação se dá com o mesmo mês de 2016, com a expansão chegando a 5,3%.
O Indicador Ipea de Comércio , uma prévia da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), também do IBGE, teve resultados positivos e aponta novo crescimento de 2,6% nas vendas no varejo de agosto. “Esses primeiros sinais de recuperação do mercado doméstico, cruzados com outros indicadores e avaliação do cenário, melhoram as perspectivas por investimentos”, avalia o Ipea.
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Em relação ao Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos, houve alta de 1,1% em julho na comparação com junho. Já o Indicador Ipea de PIB Agropecuário acumulou avanço de 14,8% nos primeiros sete meses do ano, em relação ao mesmo período de 2016, e foi o destaque entre os setores produtivos. Segundo o Ipea, porém, como grande parte da colheita concentra-se no primeiro semestre, sua contribuição positiva para deve ser reduzida até o fim do ano.
No mês de julho, o Indicador Ipea de PIB (Produto Interno Bruto – a soma de todas as riquezas produzidas no país) Agropecuário projetou estabilidade, embora em relação ao mesmo período de 2016 tenha crescido 13,5%.
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Ainda de acordo com o Ipea, “seus efeitos indiretos seguem influenciando positivamente a economia, seja mediante o aumento dos investimentos agrícolas, seja pela elevação no poder aquisitivo da renda das famílias, por meio do relaxamento nos preços dos alimentos”.
*Com informações da Agência Brasil