Em dúvida quanto à efetividade da economia gerada pelo horário de verão, o governo brasileiro estuda a possibilidade de extinguir a medida. Em vigor desde 1931 no País, o sistema altera o horário em uma hora durante os quatro meses do verão em 10 estados mais o Distrito Federal.
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Dados do governo federal apontam que nos últimos 10 anos o horário de verão reduz, em média, de 4,5% da demanda de consumo de energia elétrica em horários de pico – a partir das 18 horas –, o que resulta em uma economia absoluta de 0,5%.
A confirmação da informação foi feita pela Casa Civil , porém cabe ao Ministério de Minas e Energia a decisão sobre o assunto. A Casa Civil afirmou apenas que o estudo do governo tem como base os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS).
Enquanto o governo faz estudos para decidir se o horário diferenciado permanecerá em vigor, os consumidores que gostam dos dias mais longos aguardam ansiosamente pelo horário de verão, que tem perspectiva de começar no dia 15 de outubro e ficar até o dia 18 de fevereiro, época de verão no Brasil.
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Dados
A porcentagem de economia absoluta de 0,5% pode parecer mínima, mas estudos apontam que o horário diferenciado durante os quatro meses é capaz de economizar o consumo mensal de Brasília, que tem mais de 2 milhões de habitantes.
No ano passado o governo viu ser economizado cerca de R$ 147,5 milhões no verão, uma vez que o consumo de energia, tanto residencial quanto de iluminação pública, é reduzido, sendo utilizado, em média, duas horas a menos ao dia.
O governo usa a medida para evitar uma sobrecarga nas linhas de transmissão durante os dias de calor, em especial no horário considerado de pico no País – entre 18h e 19h. O horário de verão não atinge o Brasil inteiro, apenas 10 estados mais o Distrito Federal adiantam o relógio em uma hora durabnte os quatro meses de verão.
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