O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (20) que o Brasil saiu da "pior recessão da história". Em sua participação no seminário Oportunidades de Investimento no Brasil, promovido pelo jornal Financial Times em Nova Iorque, o líder da equipe econômica do governo mostrou confiança e considerou que o cenário atual no país pede novos investimentos.
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"Agora é o momento que a economia vai começar a crescer, mas os preços ainda não refletem essa retomada", disse Henrique Meirelles . O ministro destacou a aprovação de propostas como a reforma trabalhista, o estabelecimento de um teto para os gastos públicos e uma taxa de juros do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mais alinhada com o mercado como fatores que melhoraram a situação do país.
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Segundo ele, o governo agora está empenhado em aprovar a reforma da Previdência . "Os agentes econômicos estão confiantes que estamos no trilho certo e a economia vai continuar crescendo", disse. Quando questionado sobre um vídeo que circula nas redes sociais em que pede oração a pastores pela geração de emprego e pela economia, o ministro respondeu que é preciso "juntar todo o apoio" da sociedade.
"Evidentemente, eu falo muito para homens de negócios, banqueiros e investidores. Estou sempre falando com esses grupos. Decidi que também era um momento de falar com outras partes da sociedade também", disse. Na semana passada, Meirelles recebeu para almoço em sua casa deputados da bancada de seu partido, o PSD. Ele foi convidado para ser candidato à presidência nas próximas eleições. O ministro, no entanto, negou que seja pré-candidato.
Recuperação gradual
Antes de Henrique Meirelles, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que o crescimento econômico do país está em recuperação gradual, após dois anos em recessão. Segundo ele, o impulso para essa retomada veio do crescimento do consumo, estimulado pelos ganhos de renda com a "forte desinflação". "O próximo passo para um crescimento sustentável e equilibrado virá de novos investimentos", disse.
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* Com informações da Agência Brasil.