Mesmo com chuvas abaixo da média para o mês de setembro, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ligado ao Ministério de Minas e Energia optou por não acionar usinas termelétricas mais caras, medida essa que poderia encarecer a conta de luz de milhares de brasileiros.
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A decisão, tomada na última terça-feira (19) durante uma reunião extraordinária sobre o tema, também incluiu a aprovação – se necessário – do aumento da importação de energia elétrica dos países da Argentina e Uruguai “na medida do que for possível”.
De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, futuras decisões dependerão das avaliações semanais do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O Comitê ainda informa que há previsão de chuva fraca a moderada nas Bacias da Região Sul e pouca ou nenhuma chuva na Região Sudeste/Centro-Oeste, fato esse que pode influenciar decisões futuras sobre a compra de energia de países vizinhos.
“A maior probabilidade é de ocorrência de precipitações inferiores à média história na maior parte do País, especialmente na grande área central. Também estão sendo previstos nos próximos dias, desvios positivos de temperatura, em relação à média história, na Região Sul, em São Paulo, e em parte da Região Centro-Oeste, que deve levar ao incremento do consumo de energia elétrica nestes locais”, disse o Comitê em nota sobre a reunião.
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Outras medidas
A operação das usinas de Araucária, Cuiabá e Termonorte II serão retomadas. Na reunião, o Comitê concluiu que essas termelétricas têm capacidade de produzir energia a preços mais competitivos se comparados com os de outras usinas térmicas.
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Projeção
Na próxima reunião do Comitê do Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve apresentar uma “proposta para viabilização de campanha de conscientização do uso da energia elétrica para a população brasileira”. A ação tem como justificativa o aumento do preço da conta de luz frente à escassez hídrica .
*Com informações da Agência Brasil