O litro da gasolina teve um aumento de 1,91% na semana encerrada em 9 de setembro, chegando ao preço médio de R$ 3,850 e batendo um novo recorde em 2017. As informações foram divulgadas na pesquisa semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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Para fazer a avaliação, a ANP considerou os valores cobrados em mais de 3 mil postos de combustíveis do Brasil, encontrando preço mínimo de venda da gasolina de R$ 3,149 e máximo de R$ 4,950. Para as distribuidoras, o preço médio por litro alcançou R$ 3,410. Em contrapartida, o etanol registrou uma queda de 0,11% em seu preço médio.
Considerando o período até o dia 4 de setembro, havia sido registrada uma elevação superior a 11% nas refinarias da Petrobras. Um dos principais responsáveis pelo aumento foi o furacão Harvey, nos Estados Unidos. Isso porque o fenômeno fez com que refinarias fossem fechadas no país.
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Neste mesmo período, o preço médio do etanol teve uma redução, passando de R$ 2,615 para R$ 2,612. O levamentamento foi realizado em mais de 2,8 mil postos espalhados pelo Brasil. Apesar da queda, o álcool combustível só compensa ser utilizado quando custa, no máximo, 70% do preço da gasolina.
O diesel também foi avaliado no levantamento. Segundo o estudo, o combusteivel registrou o preço médio de R$ 2,759 para as distribuidoras e R$ 3,150 para o consumidor final. O Levantamento de Preços e Margens de Comercialização de Combustíveis abrange valores pesquisados em 459 localidades brasileiras.
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Comércio
Ao contrário da gasolina, o comércio varejista nacional não apresentou elevação de preços ao consumidor. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (12) os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, que evidenciou estabilidade no setor, ao registrar variação de 0,0% em julho deste ano frente a taxa do mês anterior e na série livre de influências sazonais. Com isso, o resultado mensal repetiu o patamar de junho, após três altas consecutivas, com acumulo de ganho de 2,2%. Ainda segundo o IBGE , mesmo com o comportamento positivo dos últimos meses, as vendas de julho deste ano ficaram 8,7% abaixo do nível recorde atingido em novembro de 2014.
*Com informações da Agência Brasil