A balança comercial registrou superávit recorde em agosto, beneficiada pela recuperação dos preços das commodities (bens primários com cotação internacional). No mês passado, o país exportou US$ 5,599 bilhões a mais do que importou. Esse é o melhor resultado registrado para o mês.
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As exportações somaram US$ 19,475 bilhões, alta de 14,7% em relação a agosto de 2016 pelo critério da média diária no último mês. As importações totalizaram US$ 13,876 bilhões, crescimento de 8% na mesma comparação também pela média diária.Entre os meses de janeiro e agosto, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 48,109 bilhões.
Nos oito primeiros meses do ano, o valor supera todo o superávit do ano passado, de US$ 47,692 bilhões. No acumulado de 2017, o país vendeu US$ 145,946 bilhões ao exterior, 18,1% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado pela média diária. As compras do exterior somaram US$ 97,837 bilhões, crescimento de 7,3% pela média diária na mesma comparação.
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De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o principal fator responsável pela melhora do saldo da balança em 2017 foi a evolução dos preços das mercadorias exportadas, que subiram 13,6% de janeiro a agosto em relação aos mesmos meses do ano passado. O volume de mercadorias exportadas aumentou 4,4% na mesma comparação, beneficiado por safras recordes. A pasta estima que a balança encerrará o ano com um superávit acima de US$ 60 bilhões.
As commodities concentraram a valorização de preços dentro do período avaliado. Entre os produtos primários, as maiores altas foram registradas no minério de ferro (57,3%), no petróleo bruto (40,9%) e no café (16%). A alta de preços, no entanto, alastrou-se por outros setores.
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Já no que diz respeito aos produtos semielaborados, os semimanufaturados de ferro e de aço apresentaram valorização total de 37,6%, enquanto o açúcar bruto registrou uma valorização que chegou a 26%. As valorizações mais elevadas de produtos industrializados que somaram para o resultado da balança comercial foram registradas nos aviões (6,9%), nos veículos de carga (3%) e nos automóveis de passageiros (1,7%).
*Com informações da Agência Brasil