Carlos Márcio Bicalho Cozendey, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty
Agência Brasil
Carlos Márcio Bicalho Cozendey, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty

O governo brasileiro deve recorrer da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC), que condenou o País por políticas de subsídio adotadas em programas nos setores de automóveis, telecomunicações e informática. O relatório já era do conhecimento do governo do Brasil, mas só foi oficialmente divulgado nesta quarta-feira (30) pela OMC , após concluída sua tradução.

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“Nossa tendência é apelar, mas não vou entrar em detalhe no conteúdo por razões óbvias de estratégia”, disse o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores do Brasil , Carlos Márcio Bicalho Cozendey, em entrevista coletiva na qual comentou o relatório da OMC.

O Japão e a União Europeia abriram processos contra o Inovar-Auto, de incentivo à inovação tecnológica na cadeia produtiva de veículos automotores, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (Padis) e a Lei de Informática.

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Houve processos também contra os programas de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital e o de inclusão digital. Estes, no entanto, já terminaram.

A partir do dia 19 de setembro, o País terá o prazo de 60 dias, para decidir se recorre da decisão. Caso isso ocorra, o caso será novamente examinado. Com isso, a expectativa é que se levem pelo menos mais seis meses para que o caso seja encerrado.

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Comércio exterior

Com o comprometimento em fortalecer relações entre o Mercosul e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), o Brasil tem desempenhado um papel importante na aproximação das regiões sul da América do Sul e do Sudeste asiático. As declarações foram feitas pelo secretário-geral do Itamaraty, embaixador Marcos Galvão, em solenidade realizada na noite da última terça-feira (29), na sede da embaixada da Tailândia, em Brasília, para comemorar os 50 anos da associação. A Asean é formada por dez países (Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Brunei, Myanmar, Camboja, Laos e Vietnã), com população total de 620 milhões de habitantes.

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