O fundador e vice-presidente da TRX, José Alves Neto, fala sobre negócios com exclusividade ao Brasil Econômico
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O fundador e vice-presidente da TRX, José Alves Neto, fala sobre negócios com exclusividade ao Brasil Econômico


Não é preciso mais ser dono de um produto para poder usá-lo, os aplicativos de músicas e de serviços de transporte estão aí para nos mostrar esta nova realidade. É possível acessar as canções, sem precisar comprar um CD, e usar um carro, sem ser o proprietário. É possível montar diversos negócios sem a necessidade de se ter uma sede própria.

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O livro “A era do Acesso”, do escritor e economista Jeremy Rifkin, mostra que fazer e ter propriedades serão coisas do passado e o acesso instantâneo de bens e serviços é a tendência do futuro e deve ser aplicado aos negócios.

É neste contexto que os imóveis também estarão inseridos, principalmente aqueles que são direcionados ao uso industrial e corporativo. Há alguns anos era motivo de orgulho para as empresas escreverem em seus cartões de visita a frase “sede própria”. A mensagem era sinônimo de solidez e respeito.

Ao longo do tempo, porém, as companhias perceberam que é preciso focar energia e recursos em suas atividades principais. Desviar a atenção para se dedicar a um tema que foge do ramo de atuação, e não é de domínio dos profissionais, pode representar perda de tempo e de dinheiro.

Pessoas e empresas não precisam mais ser proprietárias de seus imóveis , elas precisam ter acesso a espaços adequados para suas necessidades, durante um determinado período de tempo, que pode variar de um mês ou até mais de 20 anos, dependendo do perfil do inquilino.

Não à toa existem empresas, como é o caso da TRX, especializadas no desenvolvimento de imóveis para locação têm despontado no mercado, afinal cada negócio tem uma especificidade e peculiaridade a ser atendida.

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Evolução

Esse modelo de negócio vem se consolidando no mundo moderno, onde o objetivo principal é oferecer imóveis atuais, bem localizados e pelo prazo que seus ocupantes entendem como adequado.

Uma fabricante de autopeças não tem as mesmas demandas estruturais de quem produz bebidas e alimentos, por exemplo.  A temperatura e a climatização dos ambientes precisam ser diferentes para armazenar de forma adequada cada tipo de produto.

Alinhado a um cenário de redução de gastos e otimização de tempo, as empresas também estão mais dispostas a compartilhar custos para ganhar eficiência e competitividade.  Os condomínios de galpões logísticos mais modernos, com capacidade para abrigar diferentes empresas, possibilitam o rateio de despesas mensais, como segurança, limpeza, água, energia elétrica, seguro, telefonia e internet entre os ocupantes.

De acordo com estudos feitos pela TRX, os custos pagos por locatários de galpões monousuários, ou seja, que abrigam uma única empresa, chegam a R$ 29.163 por mês para um determinado tamanho de imóvel. Enquanto isso, as empresas estabelecidas em galpões de condomínio arcam com R$ 12.500, em média, para uma área equivalente. A segunda opção é duas vezes mais econômica. 

Na prática, todos buscam formas de tornar seus negócios mais rentáveis e eficientes, para isso é primordial ter foco naquilo que realmente importa. Estamos todos, pessoas e empresas, na era do acesso. Vivemos num tempo em que o “não ter” também pode ser sinônimo de poder.

* Artigo enviado com exclusividade do Brasil Econômico por José Alves Neto, fundador e vice-presidente da TRX. 

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