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Em julho, a FGV apontou uma variação de 0,30% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
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Em julho, a FGV apontou uma variação de 0,30% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda de 0,30% em julho. A variação identificada no mês de junho foi uma baixa de 0,96% e a de julho do ano passado, um recuo de 0,39%. A taxa acumulada neste ano, até julho, teve queda de 2,87%, enquanto a acumulada em 12 meses é de 1,42%. Vale lembrar que o IGP-DI de julho foi calculado com base nos preços coletados entre 1 e 31 do mês de referência.

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IPA

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)  da FGV apresentou variação negativa de 0,67% em julho, frente à taxa de –1,53% de junho. O índice relativo a bens finais registrou variação de -1,36%, enquanto no mês anterior o resultado foi de -0,88%. A principal contribuição partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,16% para -5,77%. Já o índice de bens finais (ex), que exclui alimentos in natura e combustíveis para consumo, variou de -0,58% ante -0,53% de junho.

O índice do grupo bens intermediários variou negativamente, em 0,80%, ante ao decréscimo de 0,50% do mês anterior. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura foi apontado como o principal responsável pela queda, uma vez que recuou de 0,11% para 0,33%. O índice de bens intermediários (ex), calculado com a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção apresentou uma baixa de 0,34%. Em junho o resultado foi de -0,05%.

Em relação às matérias-primas brutas, a variação passou de -3,60% para 0,42%, entre junho e julho. Os principais destaques para o acréscimo foram: minério de ferro, ao passar de -6,95% para 5,98%, soja em grão, de 0,05% para 4,01% e mandioca, de -13,98% para -5,04%. Em contrapartida, leite in natura, algodão em caroço e arroz em casca registraram os recuos mais acentuados, ao passarem de -0,11%, -5,93% e 1,41% para -1,25%, -9,03% e 0,67%, respectivamente.

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IPC                                                                                                   

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,38% em julho, ante 0,32% de junho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice avançaram em suas taxas de variação. O principal destaque positivo foi o grupo habitação, que passou de -0,74% para 1,15%. Nesta classe de despesa, vale evidenciar o bom comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -6,56% para 5,95%.

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Outros acréscimos obtidos no mês partiram dos seguintes grupos: transportes, ao variar de -0,53% para 0,40%, alimentação, de -0,71% para -0,22% e comunicação, de -0,10% para 0,58%. O desempenho dos itens gasolina, que passou de -2,86% para 2,61%, hortaliças e legumes, de -7,11% para 1,49% e pacotes de telefonia fixa e internet, de -0,50% para 1,70% foram os principais contribuintes para a alta mensal.

Por outro lado, houve decréscimo em vestuário, passando de 0,86% para -0,08%, saúde e cuidados pessoais, de 0,52% para 0,32%, despesas diversas, de 0,31% para 0,18% e educação, leitura e recreação, de 0,21% para 0,19%. Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens roupas, artigos de higiene e cuidado pessoal, tarifa postal e passagem aérea, ao recuarem de 0,94%, 0,51%, 2,07% e 13,02% para -0,31%, 0,08%, 0,00% e 1,50%, respectivamente.

O núcleo do IPC apresentou taxa de 0,13%, ante 0,20%, do mês anterior. Dos 85 itens que compõem o índice, 41 foram excluídos do cálculo. Destes, 23 registraram taxas abaixo de -0,24%, linha de corte inferior, e 18 variaram acima de 0,39%, linha de corte superior. Ainda no sétimo mês do ano, o índice de difusão, responsável por apurar a proporção de itens com taxa de variação positiva, apresentou a mesma taxa de junho, com 51,78%.

INCC

Ainda em julho, a FGV apontou uma variação de 0,30% no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), abaixo da taxa de 0,93% obtida no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços variou 0,07%. No mês anterior, o resultado foi negativo, com 0,01%. Enquanto o índice que representa o custo da mão de obra variou 0,49%, frente ao 1,70% de junho.

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