O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), indicador usado para o reajuste dos contratos de aluguel, apresentou queda ao variar 0,72% frente a queda de 0,67% registrada do mês de junho pela Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
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Foi apurado ainda que, quando o índice de reajuste do aluguel tem comparação anual, – junho de 2016 versus junho de 2017 – o resultado mostra uma reversão já que, em junho de 2016, o índice havia indicado alta de 0,18%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28), em São Paulo, pelo Ibre-FGV e analisou a variação de preços coletados entre 21 de junho e 20 de julho.
Essa é a quarta queda consecutiva do (IGP-M) medido pela FGV que apurou que no acumulado do ano, houve queda de 2,65% do indicador. Em 12 meses a retração foi de 1,66%. Esta última variação é que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel e também de outros tipos de reajustes.
Reflexos
Segundo o Ibre-FGV, a queda do IGP-M no mês de junho teve influência do segmento atacadista. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) analisado no período apresentou redução na ordem de 1,6% sobre a queda de 1,22% no mês anterior, junho.
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Foi apurado ainda reflexos da redução dos preços dos alimentos in-natura, que variaram de 1,83% para queda de 7,20%. No nicho de matérias-primas brutas a queda foi de 10,37% no neste mês, enquanto em junho recuo apresentado foi mais expressivo, com queda de 3,63%.
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A análise entre as commodities , produtos esses com cotação em mercados internacionais, foi identificado a recuperação dos preços no minério de ferro, que passou de queda de 11,19% para alta de 1,47%; a cana-de-açúcar (de -2,88% para -1,79%) e soja (em grão) (de 1,88% para 2,41%).
O segundo componente que ajudou a reduzir a pressão inflacionária foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Passou de uma alta de 1,36% para 0,22%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou uma reversão, subindo 0,04% ante uma queda de -0,08% em junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,04%, em julho, ante -0,08%, em junho. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (-0,02% para 0,46%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -1,06% para 1,38%. Todos os dados mencionados influenciaram o resultado do índide que reajusta os contrators de aluguel.
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