Fechamento atingiu 359 lojas na Zona Norte, 293 na Zona Oeste, 146 na Zona Sul e 116 no Centro
Fernando Frazão/Agência Brasil
Fechamento atingiu 359 lojas na Zona Norte, 293 na Zona Oeste, 146 na Zona Sul e 116 no Centro

O Estado do Rio de Janeiro registrou o fechamento de 4.154 estabelecimentos comerciais no primeiro semestre deste ano. Os resultados negativos para as lojas foram motivados pela queda nas vendas e na atividade econômica, além da grave crise que assola a região. As informações foram obtidas a partir de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).

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Em uma comparação com o mesmo período de 2016, houve alta de 6,2% na quantidade de lojas fechadas. O levantamento indica que, deste total, 914 estabelecimentos foram fechados somente no mês de junho, o que representa uma elevação de 149% em relação ao mesmo mês no ano passado. O fechamento atingiu 359 estabelecimentos na Zona Norte, 293 na Zona Oeste, 146 na Zona Sul e 116 no Centro.

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A pesquisa ainda indica que, em todo o Estado, foram extintas 2.062 empresas apenas em junho. Neste caso, foi observado um aumento de 100% em relação ao mesmo mês em 2016. Já em relação a todo o primeiro semestre, as soma das empresas fechadas no estado salta para 9.730, o que representa 55% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Razões para a crise

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio , a propensão do brasileiro a fazer compras foi totalmente afetada pela crise que o País atravessa no momento. “O quadro econômico do país tem afetado profundamente o comportamento do consumidor, influenciando a sua disposição para a compra”, afirmou.

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Ainda segundo Gonçalves, o corte de custos é algo comum em situações como essa, fazendo com que os gastos considerados mais supérfluos deixem de ser feitos pelo consumidor das lojas. “Neste momento de incertezas, a primeira atitude do consumidor é reduzir os gastos, principalmente no que diz respeito a compras. Com isso, o comércio lojista, já massacrado pelo peso da burocracia e da alta carga tributária, acaba sucumbindo e não encontra alternativa a não ser o encerramento de sua atividade”, finalizou o presidente do clube.

*Com informações da Agência Brasil

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