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Saldo inativo do FGTS foi utilizado por 21% dos brasileiros  para pagar o  cartão de crédito em atraso
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Saldo inativo do FGTS foi utilizado por 21% dos brasileiros para pagar o cartão de crédito em atraso

Na próxima segunda-feira, dia 31 de julho, a Caixa Econômica Federal encerrará o prazo para o pagamento do saldo inativo do Fundo de Garantia de Tempo e Serviço (FGTS) para trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa até o dia 31 de dezembro de 2015. Desse modo, os beneficiários que ainda não efetuaram o saque e que estão contando com a quantia para ajudar no pagamento de dívidas devem se manter atentos a data.

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De acordo com um levantamento da Boa Vista SCPC, o dinheiro do saldo inativo do FGTS foi utilizado para o pagamento da fatura do cartão de crédito em atraso por 21% dos brasileiros que sacaram o benefício. Já 16% pagaram contas de concessionárias, como água, luz, gás, enquanto 10% arcaram com o pagamento de empréstimo pessoal e consignado, assim como outros 10% que quitaram dívidas com cartão de loja.

A pesquisa também mostrou que 52% dos entrevistados afirmaram ter direito ao saque de recursos das contas inativas. Antes do saque, 57% pretendiam pagar dívidas, 17% estimavam guardar o dinheiro e 11% antecipar o pagamento de contas e outras dívidas que não estavam em atraso.

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Uso do benefício

Cerca de 91% dos entrevistados, incluindo não só os que tinham a intenção de usar as quantias para o pagamento de dívidas, mas também os que estimavam usar o recurso para fazer compras, poupar ou antecipar o pagamento de outras contas, afirmaram ter utilizado o dinheiro para quitar dívidas já vencidas. Outros 3% pouparam, 2% anteciparam contas não atrasadas e 3% se dividiram entre compras de produtos e serviços.

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Segundo a Boa Vista SCPC, apenas 14% dos trabalhadores quitaram todas as suas dívidas em atraso usando o recurso. O cartão de crédito foi citado por 25% daqueles que possuem contas pendentes, seguido do empréstimo consignado, com 12%, cartão de loja, com 10%, crediário, com 9%, contas de concessionárias, com 8% e cheque especial, com 8%.

Com a efetuação do saque e o pagamento das dívidas em atraso, 74% dos consumidores reassumiram o controle de suas finanças. Por outro lado, 26% apontaram o valor como insuficiente para colocá-las em dia.

Por fim, a pesquisa evidenciou que, entre os trabalhadores que não podem resgatar o saldo inativo do FGTS, 61% afirmaram que se tivessem direito ao benefício, pagariam suas dívidas em primeiro lugar, enquanto 17% poupariam a quantia e 12% antecipariam o pagamento de contas não atrasadas.

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