Reunião pela Selic começa nesta terça-feira; juros podem cair para 9,25% ao ano

Taxa básica de juros está sendo reduzida pelo Copom desde outubro do ano passado; mercado financeira acredita em queda de 1 ponto percentual

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A análise do Copom sobre o mercado está planejada para a manhã desta terça-feira e será realizada pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, e demais diretores do banco. À tarde, é feita a análise de conjuntura. Na quarta-feira (26), a diretoria define a  Selic após um estudo da perspectiva para a inflação e das alternativas para a taxa básica de juros. A decisão deverá ser anunciada às 18h. O mercado financeiro aposta na manutenção da queda do indicador, devendo chegar, em dezembro, a 8% ao ano.

Para instituições financeiras consultadas pelo Boletim Focus, taxa Selic deve chegar a 8% ao ano em dezembro
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Para instituições financeiras consultadas pelo Boletim Focus, taxa Selic deve chegar a 8% ao ano em dezembro

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O indicador vem sendo reduzido desde outubro do ano passado, quando caiu de 14,25% ao ano para 14% ao ano. Em novembro, houve um corte de 0,25 ponto percentual, seguido por reduções de 0,75 p.p. em janeiro e em fevereiro. O Copom acelerou o ritmo de cortes para 1 ponto percentual nas reuniões realizadas em abril e em maio. Atualmente, a taxa está em 10,25% ao ano. 

Os recentes anúncios do governo federal fizeram o mercado atualizar suas projeções para os próximos meses. Com o aumento de tributos sobre os combustíveis, por exemplo, as instituições financeiras apresentaram um leve aumento da projeção para a inflação , após sete quedas consecutivas, chegando a 3,33% para 2017. Ainda assim, a expectativa com o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ), continua abaixo da meta de 4,5% perseguida pelo BC.

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A Selic é um dos instrumentos usados pelo Banco Central para influenciar a atividade econômica e consequentemente a inflação. Quando o Copom anuncia uma redução da taxa básica de juros, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Por outro lado, quando aumenta o índice, o banco segura o excesso de demanda que eleva os preços.

* Com informações da Agência Brasil.