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Setor de Serviços sente crise econômica e tem queda de 4,4% nos cinco primeiros meses de 2017, diz IBGE
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Setor de Serviços sente crise econômica e tem queda de 4,4% nos cinco primeiros meses de 2017, diz IBGE


De janeiro a maio deste ano, o setor de serviços apresentou queda de 4,4% ao se comparar com o mesmo período (cinco meses) do ano anterior. Os dados foram apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam da Pesquisa Mensal de Serviços divulgado nesta quinta-feira (13).

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Foi apontado pelo IBGE que o mês de maio o setor teve alta de 0,1%, o que representa estabilidade frente ao mês de abril, na série sem influências sazonais. O resultado acumulado dos últimos 12 meses representa queda maior de 4,7%. Os dados indicam ainda que na comparação com maio do ano passado o setor de serviços registra queda de 1,9%.

O instituto explicou que a estabilidade, ou estagnação, em abril vem após o crescimento no segmento na ordem de 1% frente a março deste ano. Na série dessazonalizada, o recuo foi de 2,6% em março frente ao mês de fevereiro de 2017.

A receita nominal para o mês de abril foi positiva em 0,3%. No acumulado dos cinco meses deste ano, ela avançou 1,3%, caindo para 0,4% no acumulado de 12 meses – frente aos 12 meses imediatamente anteriores. Na comparação com o mês de maio do ano passado houve avanço na receita nominal de 3,9%.

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Região

A análise feita pela Pesquisa Mensal de Serviços por regiões apontou que, no ajuste sazonal, o Amazonas foi o destaque com crescimento de 6,2% em maio na comparação com abril. O Rio Grande do Sul também teve bom desempenho ao crescer 4,1% no período. Mato Grosso foi outra região com destaque positivo ao crescer 3,2%.

As maiores variações negativas foram observadas em Roraima, onde a queda em maio, em relação a abril, chegou a 5,3%; em Rondônia  com queda de 4,8% ; e  no Distrito Federal, que teve retração na ordem de 4,6%.

Quanto aos resultados analisados sem os ajustes sazonais, na comparação com igual mês do ano anterior, por exemplo, o principal destaque é para o estado de Mato Grosso, com crescimento de 8,6%; seguido do Paraná, com 6,9%; e do Rio Grande do Norte, com 2,7%.

As maiores variações negativas foram registradas em Rondônia, com 20,4%;  no Amapá, 18,5%; e em Roraima, com 16,9%, informou o IBGE. 

*Com informações da Agência Brasil

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