Durante sua participação no anúncio do Banco do Brasil sobre o programa de financiamento da safra agrícola, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou o impacto da atual crise política na recuperação da economia do País.
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Segundo Henrique Meirelles , não há evidências de um impacto negativo. “Embora haja naturais questionamentos de que a crise política esteja afetando a economia, não há evidências disso. Evidência é o que interessa na economia, são números, são fatos. Muitos insistem em lutar contra os fatos revelados nos dados econômicos”, disse ele.
Para comprovar que o cenário político não atrasou a recuperação econômica do Brasil, o ministro da Fazenda apresentou uma série de dados que mostram a recuperação da confiança de agentes econômicos e a trajetória de recuperação.
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Para salientar a recuperação da economia, Meirelles usou os dados da recuperação na produção industrial de bens e capital, que apresentou alta de 3,5% no mês de maio, na comparação com abril deste ano. Esses são os dados mais recentes do setor divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ). Bens de capital são aqueles utilizados para a produção de outros bens, indicando um investimento para um aumento ainda maior de produção.
“É um sinal importante, sinal de que o item que levou o país à recessão, recessão que levou a uma queda da confiança e consequentemente a uma queda do investimento, agora começam a crescer”, disse Meirelles.
Ele citou outros dados que indicam recuperação futura da economia, como o aumento das encomendas de papelão ondulado, utilizado em embalagens, que cresceu 13,8% em junho, comparado ao mês anterior, segundo o ministro.
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Crescimento
“É um sinal importante, sinal de que o item que levou o país à recessão, recessão que levou a uma queda da confiança e consequentemente a uma queda do investimento, agora começam a crescer”, disse o ministro da Fazenda.
Meirelles apresentou outros indicadore s para reiterar que a economia está em plena recuperação. Ele mencionou a alta das encomendas de papelão ondulado – usado em embalagens – que teve crescimento na ordem de 13,8% neste mês de junho, na comparação com o mês anterior, maio.
“Esse ciclo de crescimento é para valer, não é um crescimento circunstancial, baseado numa bolha de crédito que leva a uma elevação do consumo e depois a uma queda. Ao contrário, leva ao crescimento do investimento”. O ministro disse esperar que o desemprego volte a cair a partir do segundo semestre. “É o último indicador a reagir”, concluiu Henrique Meirelles.
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