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Frutas e hortaliças brasileiras em avaliação; OCDE verifica a qualidade dos produtos para permitir que o País possa fazer parte da organização
Rovena Rosa/Agência Brasil
Frutas e hortaliças brasileiras em avaliação; OCDE verifica a qualidade dos produtos para permitir que o País possa fazer parte da organização


O Brasil dá mais um passo para fazer parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE). Nesta semana, especialistas da entidade estão no país para avaliar e fiscalizar o sistema de produção e inspeção de frutas e hortaliças. Caso seja aceito e consiga o reconhecimento internacional, novas oportunidades comerciais se abrem ao País.

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Os responsáveis da OCDE ficarão no Brasil até sexta-feira (14) e a avaliação do processo agrícola de frutas e hortaliças brasileiras será feita pelos auditores Jose Brambila-Macias, secretário do Grupo de Frutas e Hortaliças da OCDE, e Ulrike Bickelmann, do Escritório Federal para Agricultura e Alimentação da Alemanha. Serão avaliados neste período a recepção e embalagem de uva e de manga, em Petrolina e no Porto de Suape, além de uma visita programada para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo ( Ceagesp ).

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Desde 2015 o Brasil tem negociado para a organização avaliar a produção e segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a expectativa é que a OCDE aprove, em sua reunião anual, que ocorrerá em dezembro, a entrada do Brasil no grupo de frutas a partir de 2018. Compõe a organização 35 países em desenvolvimento e o objetivo é ajudar outras nações no desenvolvimento econômico e no crescimento do comércio mundial.

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Exportações

De janeiro a maio deste ano o Brasil exportou 282,2 toneladas de frutas, o que representa aumento de 3,65% na comparação com o igual período de 2016 –, quando foram exportadas 272,3 toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento ( Conab ) e apontam que o resultado atual, recupera a queda de 5,34% nas exportações no comparativo entre 2015 e 2016. Em valores, o Brasil exportou US$ 299,1 milhões. Um aumento de 10,37% em relação ao mesmo período de 2016.

Na opinião do presidente da Sociedade Brasileira de Fruticultura, Almy Junior Cordeiro de Carvalho, ele é direto ao dizer que a produção tem deficiências. "Vamos muito mal, a hortifruticultura brasileira não está no seu potencial. Temos um potencial muito grande", disse.

Carvalho explicou ainda que o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, ficando atrás apenas da China , que aparece em primeiro lugar, da Índia, em segundo. No entanto, a produção brasileira representa apenas 1% das transações mundiais de fruta. “Com uma parceria internacional com um grupo forte como a OCDE, o Brasil teria muito a ganhar”, concluiu ele.

*Com informações da Agência Brasil

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