Balanço divulgado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial brasileira teve alta de 4% no mês de maio ao se comparar com o igual período de 2016. Já na comparação com o mês anterior, ou seja, abril o avanço foi de 0,8%.
Leia também: Balança comercial registra melhor 1º semestre da história ao atingir US$ 36 Bi
O IBGE informou que essa é a segunda taxa positiva da produção industrial e acumula crescimento de 1,9% e mostra recuperação frente a março, quando o indicador apresentou queda de 1,6%. De janeiro a maio deste ano o segmento apontou acréscimo de 0,5%.
Na comparação anual – sem ajuste sazonal –, esse foi o maior avanço para maio desde o ano de 2010, quando o setor industrial cresceu 14,3% frente a maio de 2009. Já frente a abril e influenciado pelo ajuste sazonal, o resultado foi o melhor para o mês desde 2011, quando o setor avançou 2,7%.
Setores
Foi informado que o resultado positivo no período contou com a ajuda do bom desempenho de quatro grandes categorias econômicas do País, além de 17 dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE com resultado positivo no período analisado.
Você viu?
Entre os setores, a principal influência positiva foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 9,0%, influenciado pela maior fabricação de automóveis e caminhões. O resultado desse mês foi o mais elevado para o segmento desde dezembro de 2016 , quando o segmento teve alta de 10,4% e intensificou a expansão de 3,9% verificada no mês anterior.
Leia também: Faturamento da indústria brasileira registra crescimento em maio, aponta CNI
Outras contribuições positivas vieram de produtos alimentícios com alta de 2,7% e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal com elevação no seu desempenho na ordem de 4,0%, com o primeiro eliminando o recuo de 0,6% observado no mês anterior; e o segundo completando o terceiro mês consecutivo de crescimento na produção e acumulando nesse período ganho de 8,5%.
Redução
Entre os seis ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância foram assinalados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis em queda de 2,2% e produtos farmoquímicos e farmacêuticos que teve retração de 7,6%. Essas atividades apontaram taxas positivas em abril último: 1,9% e 13,9%, respectivamente.
Comparação mensal
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis (6,7%) e bens de capital (3,5%) mostraram as taxas positivas mais acentuadas em maio de 2017 e intensificaram o crescimento verificado em abril último: 2,9% e 1,9%, respectivamente.
Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis teve alta de 0,7% e de bens intermediários cresceu 0,3% também apontaram a expansão nesse mês, com o primeiro interrompendo três meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou perda de 3,3%; e o último assinalando o segundo resultado positivo consecutivo e acumulando nesse período ganho de 2,3%, informou o IBGE.
Leia também: Agricultura responde União Europeia e diz não ter encontrado salmonella em aves