Muitas carreiras e funções exercidas pedem que o profissional passe horas e horas em pé. Comerciante, vendedor e lojistas – geralmente são os que mais sentem o peso dessa jornada – e segundo pesquisa realizada essa rotina é prejudicial à saúde dos envolvidos e dos negócios.

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Profissional que tem jornada longo e em pé corre mais riscos de lesões em joelhos e tornozelos, além de reduzir a produtividade em até 40%
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Profissional que tem jornada longo e em pé corre mais riscos de lesões em joelhos e tornozelos, além de reduzir a produtividade em até 40%


A pesquisa "O trabalho e a relação com os pés, tornozelos e joelhos" sinalizou que dores nos pés, tornozelos e joelhos são os maiores vilões da produtividade. Por mais que o profissional tente exercer suas funções da melhor forma possível, o desgaste de horas a fio em pé impede que o resultado seja positivo.

O empresário e um dos autores do estudo, Thomas Case, explicou que os efeitos são mais nocivos para as mulheres, infelizmente. "Quanto mais horas em pé, mais o ritmo de trabalho cai. As perdas são alarmantes. As mulheres produzem 47% menos e os homens 33% menos" alerta o empresário.

Analise de Mateus Martinez, fisioterapeuta-chefe da Pés Sem Dor e co-autor da pesquisa, apontou que profissionais que trabalham sem dor são até 40% mais produtivos e cabe às empresas criarem ações para melhorar a qualidade de vida das pessoas no ambiente de trabalho. "Se a dor fosse eliminada, haveria um aumento de 30% até 40% na produtividade com o mesmo número de funcionários".

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"As razões das perdas de capacidade são as dores causadas pelo trabalho em pé. O pior é que em longo prazo surgem lesões nos pés, tornozelos e joelhos de milhares de trabalhadores. É necessária a conscientização de que não bastar ter um EPI se os calçados do uniforme massacram os pés" completou o fisioterapeuta .

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Sinais

Os empresários devem ficar atentos e procurar maneiras de amenizar essas dores durante o expediente e os próprios profissionais dão sinais de como proceder. A pesquisa indicou que as mulheres procuram se sentar até sete vezes ao dia para minimizar o efeito das horas em pé, enquanto os homens fazem a mesma coisa cerca de seis vezes.

Uma estatística curiosa é a maneira que esses trabalhadores encontram para fugir da dor. A pesquisa identificou que as mulheres buscam sentar até sete vezes ao dia, enquanto os homens buscam este alívio quase seis vezes. Conforme o tempo em pé aumenta, mais o fenômeno se repete.

As empresas que oferecem uniformes podem minimizar a dor do profissional ao ofertar sapatos de qualidade, assim como costumam fazer com as vestimentas. Os demais profissionais podem  procurar por sapatos ou palmilhas que ajudem a diminuir os efeitos da jornada.

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