Dando continuidade aos ganhos da véspera, o Índice da Bovespa (Ibovespa) permanece operando em alta, com um avanço de 0,46% aos 62.304 pontos, nesta quinta-feira (29).
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Após um grande período de oscilação causado pelas incertezas do cenário político brasileiro, a Bovespa segue esta semana com resultados positivos. Nesta quinta (29), por volta das 10h30, do pregão iniciado as 10h00, as ações ordinárias (ON) da Petrobras subiram 0,93%, enquanto as preferenciais (PN) avançaram 0,99%, em paralelo com a alta no preço do petróleo.
Já os papéis da Vale registraram ganho de 1,29% nas ações ordinárias e de 1,46% nas preferenciais (PNA), também junto da recuperação do minério de ferro. Houve ainda a valorização das commodities negociadas no exterior.
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Pregão anterior
Na quarta-feira (28), o Ibovespa fechou em alta de 0,56%, aos 62.017 pontos. Entre os principais destaques do pregão ficaram: a Vale, que apresentou acréscimos de respectivamente, 2% e 3,12%, em suas ações preferenciais e ordinárias; a Gerdau, com valorização de 3% em suas ações preferenciais e a Kroton, com alta de 5,67%, enquanto ocorria o processo de julgamento pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para a fusão com a Estácio Participações, que em contrapartida recuou 0,68%.
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As ações preferenciais da CEMIG também avançaram ao longo dia, com taxa de 4,68%, com o recebimento de uma oferta da empresa chinesa State Power, que almeja a compra de participação na usina hidrelétrica de Santo Antônio.
Já o Bradesco cresceu 0,84% em suas ações preferenciais, enquanto o Itaú Unibanco decresceu 0,03% em suas ordinárias. As preferenciais da Petrobras apresentaram decréscimo de 1,06%, assim como as ordinárias, que recuaram 0,85% no dia, mesmo com a alta nos preços do petróleo no exterior.
Cenário atual
Em meio às altas e baixas da Bovespa, estão ocorrendo as discussões acerca da Reforma Trabalhista, com a crise que atinge o Planalto, com a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República, contra o presidente Michel Temer por acusação de crime de corrupção passiva . O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu na quarta-feira (28) enviar à Câmara dos Deputados a denúncia contra Temer para que os parlamentares sejam possibilitados a decidirem se o julgamento deve ou não ser autorizado.
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