Após o jornal O Globo divulgar reportagem em que afirmou que o governo de Michel Temer estuda usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em substituição ao pagamento do seguro-desemprego, o ministro da Fazendo, Henrique Meirelles, se pronunciou sobre o assunto.
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Henrique Meirelles confirmou que o governo estuda essa possibilidade e que a medida está em “fase embrionária”. A confirmação foi feita durante a participação do ministro da Fazendo em evento na Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.
“Existem discussões na área econômica do governo, seja no Ministério da Fazenda, seja no Ministério do Planejamento, seja em outras áreas em diversos níveis, sobre diversas coisas que possam induzir o País a voltar a crescer” disse Meirelles.
Em sua participação em evento na Amcham ele aproveitou para se pronunciar sobre a suspensão da importação de carne bovina in-natura aos Estados Unidos . A medida foi anunciada pela autoridade sanitária norte-americana na quinta-feira (22). Segundo Meirelles o Ministério da Agricultura prestará os esclarecimentos necessários aos Estados Unidos.
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“Compete à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos [Apex] fazer o trabalho no sentido de assegurar que as dúvidas e preocupações dos outros países sejam resolvidas, e o país volte a exportar normalmente”, declarou.
Substituição
Segundo a reportagem do jornal, o governo do presidente Temer e sua equipe econômcia pretendem usar o saldo do FGTS ( que é depositado durante o período em que a funcionário ficou registrado) e a multa de 40% , paga nos casos de demissão sem justa causa, para repassar três parcelas ao trabalhador, substituindo o seguro-desemprego. Foi publicado ainda que o valor mensal seria equivalente ao último salário recebido pelo empregado. Após esse período, se o mesmo permanecer sem se recolocar no mercado, o trabalhador poderia dar entrada no seguro-desemprego e receber o restante do saldo do FGTS .
Reformas
Na data, os executivos que fazem parte da Amcham entregaram um manifesto ao ministro da Fazenda, em apoio a aprovação da Reforma Trabalhista, previdenciária e a tributária . Mesmo após a derrota do governo na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Henrique Meirelles, falou em otimismo para a aprovação. “Um senador que perdeu o voo, outro que teve uma questão de partido, outro com uma questão familiar. Então, tiveram diversas questões que fizeram com que isso, ocasionalmente, ocorresse. Agora, nós acreditamos que a reforma deve ser aprovada e deve ser implantada.”
*As informações são da Agência Brasil
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