Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) da Fundação Getulio Vargas (FGV) apurou que o indicador cresceu 0,42% no mês de abril na comparação com o mês anterior, março. No trimestre móvel, encerrado em abril o indicador também teve alta, ao apresentar crescimento de 0,87%.
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Quando a comparação do indicador do PIB é anual, o mesmo apresentou queda de 1,3%. “. Na comparação interanual, entretanto, o indicador retraiu 1,3% em abril, revertendo a trajetória de recuperação observada até o primeiro trimestre”, afirmou em nota o coordenador do monitor, Claudio Considera.
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O monitor indicou que todas as atividades que compõe o crescimento do Produto Interno Bruto tiveram taxas negativas no período apurado, com exceção apenas da agropecuária com alta de 11,5%; extrativa mineral com crescimento de 4,4% e o comércio que cresceu 1,4% no período estudado pela Fundação.
Na taxa trimestral móvel – dos meses de fevereiro, março e abril –, o indicador teve variação negativa de 0,8%, sendo o pior resultado que o apresentado no primeiro trimestre do ano, quando o indicador ficou negativo em 0,4%.
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Consumo e demais indicadores
O estudo da FGV identificou ainda o comportamento de consumo das famílias que no final do trimestre móvel de abril apresentou queda de 1,9%. Os produtos semiduráveis apresentam crescimento desde o trimestre findo em março, enquanto os serviços, assim como o consumo dos produtos não duráveis têm ampliado a contribuição negativa no total do consumo das famílias.
As exportações tiveram resultado positivo no mês de abril ao crescer 1,4% no trimestre móvel encerrado no período. Entretanto, alguns segmentos econômicos não desempenharam bom papel, sendo eles: agropecuários com queda de 10,7%, bens de consumo não duráveis em retração de 23,5% e de serviços que caiu 3,2%. Os demais setores tiveram crescimento no período.
A importação tambémm apresentou resultado positivo ao crescer 4,5% no trimestre findo em abril, na comparação com igual período do ano anterior. Apesar de positiva, esta taxa é menor que as demais observadas nos primeiros meses de 2017. A FGV finalizou sua análise ao afirmar que o PIB, em termos monetários e no acumulado deste ano somou mais de R$ 2 trilhões.
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