De acordo com os últimos resultados do Ministério do Trabalho, a dor nas costas é a doença que mais gera afastamento dos brasileiros do trabalho. Somente em 2016, os números chegaram a 116 mil trabalhadores fora de seus postos por conta da dor. Logo em seguida, no ranking vêm fraturas e lesões nas pernas e nas mãos, com respectivos saldos de 108 mil e 93 mil. Fratura no antebraço e no pé (com exceção do tornozelo) entraram para a lista também dos cinco primeiros motivos.
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Em análise, a médica do trabalho e diretora da Aclimed, Marianne Sobral, aponta que não são as atividades pesadas as maiores responsáveis por lesionar os trabalhadores e gerar o consequente afastamento , a dor nas costas – que também pode ser chamada de dorsalgia – atinge mais as pessoas que trabalham sentadas por muitas horas seguidas na mesma posição e quem executa movimentos repetitivos.
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Entre as funções que podem ser destacadas por mais afastarem os funcionários pela causa em questão, as executadas no serviço público, o varejo – em especial, supermercados–, funções hospitalares, construção civil e transporte rodoviário de cargas.
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Ginástica laboral
Diante desta realidade, muitas companhias têm aderido à ginástica laboral e alongamentos para os funcionários. “Não há nenhuma norma regulamentadora que trate diretamente dessas ações, mas a NR 17, da ergonomia, estabelece as condições de trabalho ideais para cada atividade, de acordo com cada função. E, cabe ao responsável por emitir o laudo ergonômico, incluir na Análise Ergonômica do Trabalho as pausas necessárias e indicar a realização de exercícios laborais que previnam lesões e doenças, a ginástica laboral é uma delas”, aponta Marianne Sobral.
Além de ser uma fonte de descontração, os exercícios de alongamento e relaxamento feitos no próprio local de trabalho em 10 ou 15 minutos previnem Lesões por Esforços Repetitivos e Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho (LER/DORT) e a diminuição do estresse, diminuindo as chances de um eventual afastamento.
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