O mercado brasileiro abriu 34.253 novos postos de trabalho em maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. Este é o segundo mês consecutivo e a terceira vez no ano em que o país registra saldo positivo no índice de vagas abertas. Em abril, o país já havia criado outras 59.856 vagas de emprego formal.
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No acumulado para o ano, o Caged já registra 48.543 postos de trabalho a mais, após dois anos de saldo negativo entre janeiro e maio. Neste período, em 2016, o balanço apontava o fechamento de 448.011 vagas de emprego e, em 2015, 243.948 foram suprimidas. "Podemos constatar que a economia volta a dar sinais de recuperação, e um dos sintomas fundamentais para comprovação da recuperação econômica é a geração de emprego", defendeu o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ao comentar o resultado.
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De acordo com o levantamento, os setores que mais contribuíram com a criação de vagas formais foram a agropecuária (46.049 novas vagas), serviços (1.989 vagas), indústria da transformação (1.433 vagas) e administração pública (955 vagas). Por outro lado, os setores que registraram o fechamento de vagas foram comércio (-11.254 postos), construção civil (-4.021 vagas), indústria extrativa mineral (-510 vagas).
"Mesmo aqueles setores que apresentaram saldo negativo, se você faz a comparação com 2016 e 2015, os números [indicando queda] são bem menores", declara Nogueira. Quando a pesquisa considera as regiões do país, o Sudeste é a que mais criou vagas em maio, com 38.691 postos. Em segundo lugar, ficou o Centro-Oeste, com 6.809 postos formais, seguido do Nordeste, com 372 vagas.
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Nas regiões Sul e Norte, houve a retração de vagas de trabalho, com o fechamento de 10.595 e 1.024 postos, respectivamente. No Twitter, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o resultado do Caged confirma as previsões da equipe econômica de retomada gradual do mercado de trabalho. "Na retomada do crescimento, a economia demanda algum tempo para atingir o nível de emprego que desejamos. O importante é que o rumo está certo".
* Com informações da Agência Brasil.