O primeiro trimestre de 2017 registrou estabilidade
no número de empregos formais no Estado de São Paulo. Foram gerados 11.309 postos de trabalho, resultado de 1.133.234 admissões e 1.121.925 desligamentos, segundo estudo elaborado pela Fundação Seade, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
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Essa movimentação fez com que o número de empregos formais no Estado chegasse 11.938.009 ao final do primeiro trimestre do ano, 0,1% superior àquele registrado no trimestre anterior. Fazendo comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o estoque de vagas diminuiu 2,5%, com a eliminação de 308.461 postos de trabalho.
Apesar disso, na região metropolitana de São Paulo, que concentra 52,8% do total dos postos formais do Estado, o nível de emprego caiu em 17.251 postos de trabalho, com 572.565 admissões e 589.816 desligamentos.
Ao final do primeiro trimestre de 2017, os postos formais na região ficaram em 6.305.034, 0,3% inferior ao registrado no trimestre anterior. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, houve retração de 2,8%, devido à eliminação de 179.751 postos de trabalho.
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Projeções
De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, há previsão de aumento do emprego este ano. “Previsões econômicas são de aumento do emprego durante o ano, retomada dos investimentos e manutenção dos gastos sociais”, publicou no Twitter. As declarações foram feitas após participação do ministro em teleconferência com investidores, organizada pelo Bank of America Merril Lynch.
“Fiz uma análise da situação atual das perspectivas da economia brasileira. Mostramos [aos investidores] que medidas adotadas no último ano garantiram fim da recessão, queda da inflação e juros – o que preserva a renda dos brasileiros”, escreveu Meirelles na rede social. De acordo com o ministro, “agora é hora de garantir as condições para o investimento, que trará emprego e oportunidade para todos”. Ele ainda afirmou estar “comprometido” com esse objetivo.
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Desemprego
Segundo dados do IBGE, existem 14 milhões de pessoas desempregadas no País. Este número equivale a 13,6% da população economicamente ativa. Embora a alta de desocupação e a busca por empregos impulsionem, em certo grau, o número de pessoas que trabalham por conta própria, a média trimestral móvel se manteve relativamente estável ao trimestre anterior – entre novembro de 2016 e janeiro de 2017 –, com recuo de 3,1%, aponta o IBGE.