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Foram suspensos 38 planos de saúde e 14 operadoras em função de reclamações relativas à cobertura assistencial. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que também considerou contestações em razão da demora no atendimento recebidas no 1º trimestre deste ano.

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ANS registrou cerca de 14,5 mil reclamações em seus canais de natureza assistencial
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ANS registrou cerca de 14,5 mil reclamações em seus canais de natureza assistencial

A medida é parte do monitoramento realizado regularmente pela ANS pelo Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento e entrará em vigor no dia 9 de junho.

A diretora de Normas e Habilitação dos Produtos, Karla Santa Cruz Coelho, avalia que a medida protege os beneficiários desses planos. “Ao proibir a venda dos planos que estão sendo alvo de reclamações recorrentes sobre cobertura, a Agência Nacional obriga as operadoras a qualificarem o serviço para atender com eficácia aos usuários”.

Karla Santa Cruz ainda acrescenta que somente mediante a adequação do atendimento essas operadoras poderão receber novos clientes. “Neste ciclo, mais de 739 mil consumidores estão sendo protegidos com a medida”, destaca.

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1º trimestre de 2017

Neste período, entre 1º de janeiro e 31 de março, a entidade registrou cerca de 14,5 mil reclamações em seus canais de natureza assistencial. A ANS também ressalta que 88,1% das queixas foram resolvidas, o que garantiu a solução do problema a esses consumidores.

Em nota, a entidade afirma que os beneficiários que tiveram seus planos suspensos se mantiveram protegidos contra a decisão e continuam com a assistência regular até que as operadoras resolvam as questões e recebam novamente os novos clientes.  Vale ressaltar que nas 14 operadoras que tiveram os planos suspensos, quatro já estavam nesta situação no trimestre anterior.

Por outro lado, seis operadoras poderão voltar a oferecer seus produtos que estavam impedidos de serem vendidos, após comprovarem melhoria no atendimento. “Das seis operadoras, três foram liberadas para voltar a comercializar todos os produtos que estavam suspensos, e três tiveram reativação parcial”, informa a Agência.

Além de terem a comercialização suspensa pela ANS, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia entre R$ 80 mil e R$ 250 mil.

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