Maior parte dos contratos de crédito consignado (27,8%) foram formalizados no Rio de Janeiro
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Maior parte dos contratos de crédito consignado (27,8%) foram formalizados no Rio de Janeiro

Os contratos de crédito consignado praticamente dobraram de volume no primeiro trimestre de 2017, de acordo com levantamento feito pela Access, empresa de gestão documental. Os números foram obtidos a partir da comparação com o mesmo período do ano passado.

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Para chegar ao resultado, a empresa tomou como base os dados de cinco bancos que atende. Nestas instituições, foram formalizados 1.156.203 contratos de crédito consignado nos três primeiros meses deste ano. No ano passado, o número havia ficado em 607.84. Segundo a Access, o volume ficou 20% acima do previsto pelos próprios bancos, que esperavam 962.000 contratos.

Estados

Na avaliação por estados, o Rio de Janeiro fica na liderança em relação ao número de contratos formalizados. Segundo o estudo, a região teve 27,8% do total, tendo R$ 481,90 como o valor médio das parcelas negociadas.

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O Estado de São Paulo aparece em segundo lugar nesta avaliação, registrando 15% dos contratos fechados no período. A parcela média na região ficou em R$ 309,80. Na terceira colocação ficou o Distrito Federal, que totalizou 7% dos contratos, sendo R$ 617,80 o valor médio das parcelas.

Além disso, o levantamento ainda apontou a quantidade média de parcelas fechadas nos contratos firmados nestes estados. No Rio de Janeiro, o número médio ficou em 60 parcelas, enquanto em São Paulo foi de 64. No Distrito Federal, a média foi mais alta, de 76 parcelas.

Estes contratos foram direcionados, em sua maior parte, para as mulheres, que registraram 61,23% dos casos. Pessoas com estado civil "casado" também foram maioria. De acordo com o estudo, elas representaram 72% das situações.

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Segundo o vice-presidente da Access na América Latina, Inon Neves, a redução nos juros foi um dos motivadores para este crescimento na busca por crédito consignado. As taxas caíram de 34,5% para 29,8% no caso de servidores públicos. Para aposentados, passou de 32% para 28,9%. Para Neves, a mudança na política do INSS, que aumentou o limite do empréstimo para 35% da renda e os aumentos dos salários no período, também contribuiu para este crescimento.

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