Publicação no Diário Oficial da União de segunda-feira (22) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu a suspensão da venda de um lote de condicionador infantil da marca licenciada Cocoricó. O produto é referência no mercado infantil, uma vez que é um item licenciado do programa para crianças da TV Cultura.

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Anvisa: proíbe a venda de condicionador infantil e medicamentos; veja quais são:
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Anvisa: proíbe a venda de condicionador infantil e medicamentos; veja quais são:


A Agência informou que o lote que está suspenso é o de número 92607, produto esse indicador para criança de cabelos normais. A interrupção da venda deve-se ao fato da embalagem contar número de outro produto. Outra irregularidade encontrada pela fiscalização da Anvisa foi o produto não possuir a verificação de aprovação da autarquia.

A empresa responsável pela fabricação dos produtos é a 5S, empresa especializada na terceirização de produção de cosméticos, e deste a segunda-feira (22) está proibida de continuar a produção do condicionador, enquanto não retirar o lote do mercado e alterá-lo para que ele se tornar saudável para o consumo infantil.

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Medicamentos

A agência proibiu a venda do Clear Plus Solução Antimicótica, medicamento para o combate de micoses em unhas. Fabricada pela empresa Jose de Brito Daniel, e segundo a Anvisa não possui cadastro nem tampouco licença ou Autorização de Funcionamento (AFE). Portanto é considerado um produto clandestino e tem sido comercializado de forma irregular pela empresa.

“A resolução RE 1.347 de 19 de maio de 2017, proíbe o medicamento clandestino de ser comercializado, divulgado, distribuído ou usado em todo o território nacional. Além disso, foi determinada a apreensão e inutilização de todas as unidades disponíveis no mercado”, segundo informações que constam no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O consumidor que tem por costume comprar colírios sem a necessidade de prescrição médica e antiácidos fique atentos.  A Agência proibiu a venda de 52 lotes diferentes dos produtos Colírio Neo Brasil, solução oftálmica 20ml; Gastrol TC, suspensão oral; Bisuisan, pó oral e Bisuisan, granulado simples.

A própria indústria responsável pelos produtos, a Brainfarma Indústria Química identificou os problemas e informou a Anvisa. “Ao todo são 52 lotes suspensos por causa de uma avaliação da própria Brainfarma que identificou um desvio de qualidade em uma inspeção para investigar as boas práticas do seu laboratório de controle de qualidade”.  

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