Brasil registra 59,8 mil novas vagas formais de trabalho em abril, aponta Caged
Mesmo com desemprego em alta, a variação de abril foi positiva, em 0,16%, sendo o primeiro resultado positivo para o mesmo período desde 2014
Por Brasil Econômico | (*) |
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (16) pelo Ministério do Trabalho, o Brasil registrou a criação de 59.856 mil vagas de emprego formal ao longo do mês de abril. Se comparado a março deste ano, a variação foi positiva, em 0,16%, sendo o primeiro resultado positivo para um quarto mês do ano desde 2014.
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No último mês, cerca de 1.141.850 admissões e 1.081.994 desligamentos foram totalizados no Brasil . Em relação a março deste ano, houve 1.261.332 admissões e 1.324.956 desligamentos, evidenciando uma perda de 63.624 vagas. Se comparado ao mesmo período do ano passado, aproximadamente 62.844 postos de trabalho foram perdidos.
"Estamos tendo a alegria de celebrar números positivos. Esperamos que estes números positivos se estabeleçam", afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Setores
No que se diz respeito ao setor de serviços, os resultados foram positivos no quarto mês do ano, com um saldo de 24.712 contratações. Em seguida ficou a agropecuária, com 14.648, a indústria de transformações, com 13.689 e o comércio, com 5.327 contratações.
Mesmo com o saldo negativo, com a perda de 1.760 postos de trabalho, a construção civil apresentou um melhor desempenho em comparação a abril do ano passado, quando houve a perda de 16.036 vagas.
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Em relação ao mesmo período do ano passado, a agricultura foi considerada o setor com a maior geração de empregos, com 8.051 novos postos, alta de 0,52%. A administração pública veio em seguida, com 2.255 postos. Por outro lado, o setor de comércio foi o líder no fechamento de vagas em abril de 2016, com 30.507 demissões, seguido pela construção civil, com 16.036 vagas a menos.
Desemprego
Em abril, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica (IBGE) apontou que o número de desempregados no Brasil cresceu 13,7% no primeiro trimestre do ano, o que representa alta de 0,7 ponto percentual na comparação com o quarto trimestre de 2016.
Com isso, o Brasil soma 14,2 milhões de pessoas sem ocupação este ano, um recorde dentro da série histórica do indicador. O IBGE ainda mostrou que o contingente da população sem ocupação cresceu 14,9%, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas frente ao trimestre anterior e alta de 27,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2016.
*Com informações da Agência Brasil
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