Representantes do governo Temer se reuniram nesta sexta-feira (12) para balanço de um ano de gestão. Durante a reunião ministerial realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles garantiu que a recessão nada mais é do que algo do passado.

Leia também: Henrique Meirelles: "emprego começará a crescer no segundo semestre"

“O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história”, declarou Henrique Meirelles
Antonio Cruz/ABr
“O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história”, declarou Henrique Meirelles


“O Brasil vive um momento e um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história”, declarou. No mesmo evento, Henrique Meirelles , relembrou que quando Temer assumiu o poder, a recessão era mais grave do que a depressão de 1930 e 1931.

Posteriormente, o ministro exemplificou que houve crescimento do consumo e da produção de aço em 20% nas categorias. Além da safra de grãos de surpreendeu até mesmo os mais otimistas, com alta de 22% no comparativo com o ano de 2016.

Leia também: Mercado financeiro projeta deficit maior que o projetado pelo governo

Desemprego

Pelo último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há atualmente cerca de 13,5 milhões de pessoas desempregadas, o que significa uma taxa de 13,2%. Sobre isso, Meirelles alertou que essa questão vai demorar um pouco mais para ser resolvida, e que os números devem continuar a crescer.

Você viu?

Vale ressaltar que na quinta-feira (11), durante o programa Agora Brasil, Henrique Meirelles declarou que a geração de emprego do Brasil será retomada já a partir do segundo semestre de 2017.

A Emenda à Constituição responsável por estabelecer um teto para os gastos públicos também foi mencionado pelo ministro como uma medida importante e assertiva do governo, uma vez que foi fundamental para dar previsibilidade à economia brasileira e às contas públicas. Meirelles também frisou que foi a primeira vez em que foi feito um projeto de longo prazo para as contas públicas.

“Tivemos como resultado dessa retomada, a confiança. Se olharmos para a medida de Risco Brasil, que representa o custo de financiar o país, caiu de 500 pontos para um pouco mais 200 pontos”, disse. Outro aspecto projetado por Meirelles é a possibilidade de as agências de classificação de risco pensarem em outra avaliação para o País futuramente, visto que o real também está se valorizando e a bolsa de valores, subindo.

Também nesta sexta-feira (12) o IBGE divulgou que o mês de março registrou retrocesso de 2,3% no volume de serviços prestados frente ao mês anterior. O balanço também apurou que esta foi a queda mais significativa da série iniciada em 2012. Com ausência do ajuste sazonal, a comparação anual – com março de 2016 – a baixa foi mais intensa, de 5%.

Henrique Meirelles não deixou de mencionar a inflação que atualmente está em 4,08%, e 0,42 ponto percentual abaixo da meta de 4,5%.

Leia também: Vendas do comércio fecham o primeiro semestre em queda de 3%, diz IBGE

*Com informações da Agência Brasil

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!