A estatal Petrobras afirmou nesta quarta-feira (10) a venda da Refinaria de Pasadena, localizada nos Estados Unidos e a participação que possui na Petrobras Oil &GasB.V, que detém ativos na África do Sul.

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Refinaria de Pasadena será vendida pela Petrobras
Divulgação
Refinaria de Pasadena será vendida pela Petrobras


A Petrobras que está sendo investigada pela Polícia Federal na Operação Lava Jato pela compra de Pasadena, afirmou que a venda da refinaria seguirá o novo plano de parcerias e desinvestimentos da companhia, revisado após a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que determinou mudanças do sistema de vendas de ativos da petrolífera.

De acordo com as novas normas estipuladas em março pelo TCU, os ativos que serão vendidos terão de ser submetidos de forma individual à diretoria da estatal brasileira e quando aprovados, devem ser divulgados ao mercado. A petrolífera informou que cada transação feita no processo de desinvestimento dependerá da evolução das negociações e da obtenção das aprovações, podendo ser alterada ao final do processo de venda.  "Serão disponibilizados na página da companhia na Internet os respectivos teasers (divulgação da oportunidade de desinvestimento), que trarão maiores informações sobre os ativos envolvidos, o modelo de negócio e os critérios de seleção de potenciais interessados", informou o comunicado.

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Investigação

A compra da refinaria de petróleo em Pasadena, Texas, nos Estados Unidos, em 2006, é investigada por superfaturamento e evasão de divisas. Em 2006, a estatal pagou US$ 360 milhões por 50% da operação  – sendo US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena. O valor foi maior do que o pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria toda, no valor de US$ 42,5 milhões. Por causa das cláusulas do contrato, a estatal foi obrigada a comprar toda a unidade, o que resultou em um gasto total de US$ 1,18 bilhão.

Em 2013, o TCU iniciou uma apuração sobre suspeitas de irregularidades na compra. No ano seguinte, o tribunal determinou a devolução de US$ 792,3 milhões aos cofres da Petrobras pelos prejuízos causados ao patrimônio da empresa por causa do negócio.

* Com informações da Agência Brasil

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