O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta segunda-feira (24) a prévia de abril do Índice de Confiança da Indústria (ICI). De acordo com a pesquisa, o índice ficou em 90,8 pontos, resultado considerado estável e 0,1 ponto maior do que o registrado no terceiro mês do ano.
Leia também: Polícia Civil apreende 3 toneladas de alimentos vencidos em Walmart de São Paulo
Vale ressaltar que o ICI da FGV é medido em uma escala de 0 a 200, e que caso o resultado seja confirmado no final deste mês, será o maior nível obtido desde maio de 2014, quando o indicador atingiu 92,2 pontos.
Além disso, a estimativa também aponta para uma piora nas avaliações dos empresários da indústria em relação ao momento atual, o que resultaria no decréscimo de 0,3 ponto do Índice de Situação Atual (ISA), indo para 88,2 pontos.
Por outro lado, os empresários se mostraram mais confiantes no que se diz respeito ao futuro, com alta de 0,5 ponto no Índice de Expectativa (IE), alcançando 93,6 pontos. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) permanece estável, mesmo com patamar abaixo em termos históricos, com 74,4%.
Você viu?
Resultados anteriores
O Índice de Confiança da Indústria recuou 1,2 ponto em fevereiro, ao passar para 87,8 pontos. Em relação a janeiro, o índice teve avanço de 4,3 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais o aumento foi de 0,5 ponto, segunda alta consecutiva, indo para 87,2 pontos.
Leia também: GM encerra atividades na Venezuela após tomada de autoridades e confisco de bens
O Índice de Expectativas (IE) também registrou baixa, com recuo de 1,7 ponto, ao passar para 89,3 pontos. Com uma diminuição menos intensa, o Índice de Situação Atual (ISA) retraiu 0,6 ponto, passando para 86, 4 pontos.
Entre os quesitos que compõem o IE, a maior contribuição para a piora das expectativas mensais partiu das previsões para a produção nos três meses seguintes. O indicador teve queda de 2 pontos em fevereiro, passando para 88,1 pontos, menor nível desde os 80,8 pontos registrados em maio de 2016.
Em relação à diminuição do ISA , o maior contribuinte foi o nível de demanda atual. O indicador caiu 2,3 pontos, ao passar para 82,9 pontos. Já o percentual das empresas que avaliam esse nível, passou de 6,3% para 5,9% do total, considerado um pequeno aumento de 31,3% para 38,7%.
É importante lembrar que para a prévia de abril, foram consultadas 783 empresas entre os dias 3 e 20 deste mês e que o resultado final da pesquisa da FGV será divulgado na próxima sexta-feira (5).
Leia também: Brasil fecha 63,6 mil vagas de emprego com carteira assinada em março, diz Caged