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As quedas consecutivas nas vendas de automóveis fez a Volkswagen dar férias coletivas aos funcionários da fábrica de Taubaté, no Interior de São Paulo. A partir desta terça-feira (18), 3,6 mil funcionários entram em férias e a fábrica ficará parada até maio. As informações são do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté.

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Wolks coloca funcionários da fábrica de Taubaté (SP) em férias coletivas
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Wolks coloca funcionários da fábrica de Taubaté (SP) em férias coletivas


Segundo o sindicato local, os colaboradores da fábrica de Taubaté retornam ao trabalho de forma escalonada, entre 28 de abril e 8 de maio. “O sindicato acompanha as atividades da empresa, para que sejam tomadas apenas as medidas necessárias para manutenção dos postos de trabalho, já que as férias coletivas são uma prerrogativa da Volks”, informou em nota.

A indústria automotiva informou, também por meio de nota, que a medida foi necessária para adequação da demanda de mercado e faz parte dos esforços da Volkswagen em manter o emprego de seus colaboradores. “A Volkswagen tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado”.

Balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) apontou que em março a venda de automóveis no País cresceu 38,86% entre fevereiro e março. A taxa positiva se enquadra apenas aos carros e comerciais leves, como picapes e furgões.

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A comparação anual também apresentou alta, mas não é capaz de sinalizar recuperação do setor ainda. O balanço divulgado no começo deste mês de abril foi constatado que no comparativo entre março de 2017 e do ano passado, houve crescimento de 6,11% no número de venda de veículos. De acordo com a Fenabrave, o mês de março ainda foi responsável por emplacar 183.850 unidades.

Histórico

Essa não é a primeira vez que a Volkswagen precisa implementar medidas para readequar sua produção ao mercado de consumo brasileiro. Em janeiro deste ano a montadora e o sindicato fizeram acordo com 615 colaboradores. Eles aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) e a montadora alegou, na época, necessidade de redução no quadro de funcionários.

No começo do ano também foi aprovada diversas medidas, por meio de acordo coletivo e que tem validade até 2022, que a empresa tomaria as medidas necessárias para impedir demissões. O acordo contempla férias coletivas, ações de flexibilização do banco de horas, otimização de custos e demais ações para assegurar o emprego dos metalúrgicos.

*Com informações da Agência Brasil

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