Dados divulgados nesta segunda-feira (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-S), inflação medida pela instituição, fechou o mês de março em 0,47%. O indicador é superior ao registrado em fevereiro, quando a inflação apurada foi de 0,31%.
Leia também: Novas regras: veja o que mudou no rotativo do cartão e como evitar dívidas
A FGV apontou que os alimentos, que em fevereiro tiveram deflação – queda de preços – de 0,16%, em março foram responsáveis por uma inflação na ordem de 0,71%. Foi identificado que os vilões na alta dos preços em março foram às hortaliças e os legumes com inflação de 5,45% no período analisado pela instituição.
Foi identificado ainda que, além dos alimentos, quatro das oito classes de despesas pesquisadas para a produção do indicador, tiveram aumento da taxa entre fevereiro e março. Vestuário, por exemplo, apresentou inflação na ordem de 0,11% em março frente à deflação de 0,18% apurada no mês anterior, fevereiro.
Já a inflação medida na classe habitação passou de 0,51% em fevereiro para 1,10% em março. Outras classes com aumento na taxa foram: saúde e cuidados pessoais, ao passar de 0,51% para 0,71% e despesas diversas que passou de 0,31% para 0,90%.
Você viu?
Em contrapartida, a alta dos preços em março, três classes de despesas pesquisadas pela FGV apresentaram recuo no IPC-S na comparação mensal, sendo elas: educação, leitura e recreação, que passou de alta de 0,68% para retração de 0,11%, transportes que passou de 0,61% para queda de 0,30% e comunicação, que passou de 0,09% de alta para queda de 0,95%.
Leia também: Banco Central: Mercado espera que taxa de juros caia para 8,75% até o fim do ano
PIB
Outro indicador medido pela instituição e divulgado nesta segunda-feira (3) foi o do Produto Interno Bruto (PIB). Foi apurado que em janeiro o indicador recuou 0,3% ao se comparar com o mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, esse foi o resultado menos negativo dos últimos 22 meses, de acordo com a FGV.
Já na comparação com dezembro de 2016 o indicador que mede o PIB apresentou queda de 0,06%. No trimestre encerrado em janeiro, houve quedas de 0,22% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2016 e de 1,1% em relação ao trimestre que terminou em janeiro de 2016.
Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2016, os principais destaques positivos foram os setores de extrativa mineral, que apresentou alta de 7,5% e eletricidade com 5,7%. Ainda segundo dados da FGV, contribuíram para a queda de 1,1% do PIB os setores da construção, que apresentou retração de 6,5% e transportes com queda de 5,1%.
*Com informações da Agência Brasil
Leia também: Mais de 3,5 milhões de trabalhadores já realizaram saque do FGTS inativo