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Com recessão econômica, da AMSPA indica negociação e ajuste de contratos para descontos e menores taxas
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Com recessão econômica, da AMSPA indica negociação e ajuste de contratos para descontos e menores taxas

De acordo com informações da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA), entre janeiro a dezembro do ano passado, cerca de 1.403 mutuários das regiões metropolitanas de São Paulo, ABC, Baixada Santista e São José dos Campos tiveram seus imóveis retomados pelos bancos, o que representa uma alta de 108,8%.

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Para o presidente da AMSPA , Marco Aurélio Luz, o maior agravante no resultado foi o endividamento das famílias por desemprego e perda de renda. "É preciso lembrar que será uma dívida de 25, 30 anos. E, durante esse longo intervalo de tempo, pode acontecer reveses que ninguém espera em sua vida. É preciso planejar com muito cuidado um compromisso dessa natureza".

Com isso, a Associação dos Mutuários separou 13 dicas para economizar na compra dos imóveis e evitar problemas futuros.

1. Planeje

A compra de imóveis requer um planejamento aprofundado e longo. Assim, é preciso cortar gastos e ter conhecimento de que, pelo menos 30% da renda familiar, estará comprometida por um bom tempo. Devido a isso, é importante que essa porcentagem dos ganhos seja aplicada na poupança para gerar um costume em relação às prestações de financiamento. Avaliar sua estabilidade no trabalho e sua situação financeira em longo prazo também é uma opção para se organizar.

2. Poupe

Quando se compra um imóvel, um investimento estará sendo feito. Com isso, busque aplicar o dinheiro e ter uma reserva estratégica razoável. Junte o valor referente a 20% do custo do imóvel escolhido e reserve para não haver riscos de inadimplência.

3. Pesquise

Negocie e ajuste o contrato. Com a recessão econômica, analisar bem as proposta se faz essencial, uma vez que os preços estão caindo e as construtoras estão ofertando mais benefícios e descontos. Conheça o histórico da incorporadora e converse com pessoas que já compraram com a mesma empresa. Uma boa dica para saber das demandas e da qualidade acerca da prestação de serviços de diferentes entidades, são os rankings do ReclameAqui e do Procon.

4. Pague à vista ou dê uma boa entrada 

Para uma melhor negociação de descontos, procure pagar o valor total de uma só vez. Caso essa não seja uma opção viável, financie. Dê o maior valor de entrada para diminuir o saldo a ser financiado, e se quiser, use seu FGTS para reduzir o tempo de financiamento.

5. Compre antes do lançamento

Se sua opção foi a compra do imóvel na planta, busque adquiri-lo ainda na fase de pré-lançamento. Isso vai garantir preços 5% menores se comparado aos valores no lançamento, além de assegurar a forma dos pagamentos a serem efetuados durante a construção.

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6. Efetue compras coletivas 

Outra possibilidade é reunir amigos e realizar a compra do mesmo empreendimento em conjunto. Esse modelo, aconselhado por investidores especializados, permite descontos de até 30% do valor da tabela de preços.

7. Evite assinar sem ler

Antes de assinar qualquer documento, leia com atenção todas as cláusulas, incluindo as com letras miúdas. Se atentar na leitura de contratos é uma forma de se certificar da proposta escolhida e da formalização da mesma. No que se que se diz respeito as cláusulas de distrito,  não aceite que a devolução seja baseada no valor do imóvel e sim no montante pago.

8. Procure não agir por impulso

Como a maioria das linhas de crédito imobiliário financia somente 80% do valor de imóveis, faça um diagnóstico junto aos bancos para saber as melhores taxas de juros, seguros e administração. Cuidado com o seguro obrigatório nas parcelas, verificando se há outras taxas inclusas nas mensalidades. Uma boa dica é pedir um simulado de todo o financiamento, com comparações do Custo Efetivo Total (CET) oferecido por cada instituição financeira.

9. Se informe sobre as taxas de seguro do imóvel 

Compare as taxas oferecidas pelo mercado e escolha a menor. Uma vez que o seguro para proprietários com idade avançada é mais caro, uma alternativa plausível é que o imóvel seja registrado no nome de um filho, o que garante uma redução na taxa de seguros.

10. Financie pelo SAC

No Sistema de Amortização Constante (SAC), as prestações são maiores no início e vão diminuindo conforme o financiamento.  Através desse sistema, os juros vão sendo abatidos do saldo do devedor.

11. Reduza a dívida com dinheiro reserva 

Busque usar a reserva financeira de ano a ano para quitar parcelas e diminuir o saldo devedor. Se possível, procure pagar duas parcelas ao invés de uma.

12. Cuidado com gastos extras 

O processo de compra de imóveis envolve vários custos, inclusive os de documentação, que giram em torno de 4% do valor do imóvel. Com isso, contabilize os valores de taxas administrativas, de contrato e financiamento com registro no cartório, seguro residencial e honorários advocatícios. Se o imóvel foi comprado na planta, é necessário arcar com o desembolso extra na entrega das chaves e nas intermediárias.

13. Economize no registro de compra 

De acordo com a AMSPA, o registro de compra custa em torno de 1% do valor do imóvel. Porém, ainda é fundamental a realização de pesquisas prévias em cartórios de registros de imóveis para comparar os valores. Caso essa seja a sua primeira compra pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a Lei 6015/73 garante 50% de desconto na escritura.

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