As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para definir as analises do Boletim Focus fizeram uma nova revisão para a inflação neste ano. Enquanto a expectativa da semana passada era de 4,36% a dessa segunda-feira (13) é de 4,19% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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A nova projeção vai de acordo com as expectativas do governo que estima que a inflação continue em queda e fique abaixo do teto da meta que é de 4,5%. A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa não foi alterada – segue em 4,5%, informou o Banco Central .
As estimativas em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que fechou 2016 em retração de 3,6%, para este ano é de crescimento tímido de 0,48%, pequena revisão para baixa já que o indicador da última semana a perspectiva era de alta de 0,49%. Para 2018 os economistas consultados pelo BC teve alta ao passar de 2,39% para 2,40%.
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Juros
Na contramão do PIB, que até o presente momento tem apresentado viés de alta, a taxa básica de juros – Selic – continua em queda nas projeções dos economistas. A estimativa é que a taxa Selic feche 2017 em 9% ao ano. No Boletim Focus da última semana os analistas financeiros estimavam que ela fosse de 9,52%. Para o ano que vem é de mais queda na taxa básica de juros, com perspectiva de fechar 2018 em 8,75% ao ano.
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Na atualidade, a taxa Selic é de 12,25% e na divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) os conselheiros deixaram claro que a tendência é de cortes mais agressivos da taxa ao longo deste ano, informou anteriormente o Banco Central. Vale informar que a taxa Selic é usada para influenciar a atividade econômica e a inflação. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
* Com informações da Agência Brasil
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