Na próxima quarta-feira (15) será o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Mas você tem motivos para comemorar? Se a resposta é não, com certeza você já se perguntou “Como gastar menos do que ganho?”.
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Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira e listou algumas dicas para que o seu dinheiro seja melhor administrado, antes mesmo do Dia do Consumidor .
Primeiramente o especialista alerta que caso as suas contas não estejam fechando, este é o mesmo exato parar repensar todas as suas finanças, e inclusive, o padrão de vida. E adverte “cortar gastos é uma atitude necessária para ganhar fôlego”.
Domingos ressalta que são nos pequenos gastos em que o consumidor deve ficar mais atento, uma vez que, em média, 25% dos gastos do mês são desnecessários.
Para constatar tal fato, o doutor em educação financeira faz uma sugestão ao consumidor: “Faça um diagnóstico da vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta, separando por tipo de despesa, incluindo cafezinhos e gorjetas”.
Ele garante que desta forma, uma realidade completamente diferente virá à tona. Entretanto, ele ressalta que não se deve ficar escravo dessa anotação, pois, quando vira rotina, a funcionalidade do método perde sentido.
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Sonhos
Você está indo em busca do seu? Digo, financeiramente. Reinaldo Domingos aponta que é muito comum as pessoas guardarem dinheiro apenas se sobrar no final do mês, e que esse mecanismo dificilmente será eficaz na realização do seu sonho.
O especialista sugere que, em vez de trazer o tradicional cálculo: Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, que seja utilizado: Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos.
Desta forma, não haverá lucro ou prejuízo, as contas vão bater e o sonho será priorizado em suas metas. Vale ressaltar, que essa fórmula matemática sugerida pelo especialista pode fazer com que até mesmo o seu padrão de vida seja readequado.
Prazos
Reinaldo Domigos esclarece que é importante que se tenha pelo menos três sonhos - de curto, médio e longo prazo.
O primeiro deve ter um período de realização de no máximo 12 meses. Já o segundo em um prazo máximo de 10 anos e o último, com mais de 10 anos.
Com as metas bem definidas, poupar dinheiro não se torna um martírio e sim, segundo o especialista, um estilo de vida, que pode levar o consumidor a fazer diversas realizações e conquistas.
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