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FGV apontou  variação de 0,65% no o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
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FGV apontou variação de 0,65% no o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) apontou uma variação de 0,06% sofrida no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em fevereiro. Em relação a janeiro, a taxa foi de 0,079%. Já no acumulado de 2017 o resultado foi de 0,50%.

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Em 12 meses, o IGP-DI da FGV acumulou alta de 5,26%, sendo a coleta feita com base nos preços entre os dias 1º e 28 do mês de referência.

IPA 

Em fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,12%, ante a taxa de -0,34% registrada em janeiro. Enquanto o índice relativo a bens finais variou cerca de -0,10%. Em janeiro, a taxa foi de -0,61%. O subgrupo alimentos in natura foi considerado o maior contribuinte para esse movimento, ao passar de -7,35% para 2,16%. Já o índice de bens finais (ex), resultado da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, apontou variação de -0,16%, contra -0,08% em janeiro.

Em relação ao índice do grupo bens intermediários, a variação foi de 0,21%, ante a 1,47%, de janeiro. O subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção teve o maior destaque para o recuo, ao variar de 6,76% para -2,38%. Vale ressaltar que o índice de bens intermediários (ex), calculado com base na exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,62% em fevereiro, ante  0,67% obtido no primeiro mês do ano.

No estágio das matérias-primas brutas, a taxa de variação foi de 0,24% em janeiro, para -0,51% em fevereiro. Os destaques para o recuo foram o do minério de ferro, que passou de 7,27% para 1,56%, mandioca, ao passar de 6,74% para -0,03%, e bovinos, indo de -1,39% para -2,67%. Por outro lado, itens como leite in natura, aves e suínos apresentaram acréscimos, ao passar de -0,22%, -6,78% e -1,52% para 5,50%, -2,73% e 7,57%, respectivamente.

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IPC

Também em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,31% ante 0,69% de janeiro, havendo decréscimo em cinco das oito classes de despesas que integram o índice. O grupo educação, leitura e recreação, foi o que mais contribuiu para o recuo, indo de 4,15% para 0,68%. Nesta classe de despesa, o item cursos formais também se destacou ao passar de 9,80% para 0,00%.

O grupo alimentação também recuou, variando de 0,39% para -0,16%, assim como transportes, comunicação e despesas diversas, que passaram de 0,82%, 0,47% e 0,39% para 0,61%, 0,09% e 0,31%, respectivamente. Itens como carnes bovinas contribuíram para o decréscimo, indo de 0,28% para -2%, tal como tarifa de ônibus urbano, de 2,69% para 0,84%, tarifa de telefone móvel, de 1,18% para 0,16% e cartório, ao passar de 4,85% para 0,85%.

Em contrapartida, o grupo habilitação apresentou alta, variando de 0,29% para 0,51%, assim como saúde e cuidados pessoais, indo de 0,35% para 0,51% e vestuário, de -0,27% para -0,18%. Nestas classes de despesa, itens como tarifa de eletricidade residencial, artigos de higiene e cuidados pessoal e roupas contribuíram para o resultado, ao passar de -0,54%, 0,53% e -0,64% para 0,34%, 0,12% e -0,26%.

Em fevereiro, o IPC registrou taxa de 0,27% ante a 0,32% de janeiro. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Com isso, 24 apontaram taxas abaixo de -0,12%, linha de corte inferior, e 19 variaram acima de 0,63%, linha de corte superior. No mesmo mês, o índice de difusão, responsável por apurar a proporção de itens com taxa de variação positiva, registrou 58,58%, ou seja, 0,30 ponto porcentual abaixo dos 58,88% obtidos em janeiro.  

INCC

De acordo com a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,65% em fevereiro, resultado superior ao 0,41% do mês anterior. Já o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou taxa de 0,50%. Em janeiro, este índice variou 0,57%, enquanto o índice que representa o custo da mão de obra apontou variação de 0,78%, ante a 0,28% de janeiro.

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