Nesta segunda-feira (6) a Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São (Fecomercio-SP) divulgou balanço onde foi apontado que o custo de vida na Grande São Paulo teve alta de 0,25% no mês de janeiro. De acordo com a instituição, em dezembro o indicador apontava variação de 0,45%.
Leia também: Atividade do comércio registra alta de 1,8% em fevereiro, diz Serasa Experian
A Fecomercio ressaltou em nota divulgada à imprensa que os grupos impulsionadores pela alta foram os de despesas pessoais, saúde e transportes, que cresceram respectivamente, 0,77%, 0,58% e 0,48%. Vale ressaltar, que esses segmentos correspondem a cerca de 39% da renda familiar, em média. Dos nove grupos apurados, apenas artigos do lar obteve retração, com a taxa negativa de 0,37%.
A pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS) também apurou que os grupos de alimentação e bebidas e comunicação registraram altas respectivas de 0,13% e 0,59%. Vale ressaltar que 22,4% do indicador é composto pelo grupo de alimentos, e este corresponde, em média, por um quarto da renda familiar.
Varejo
A Fecomercio-SP também mede mensalmente o índice de Preços do Varejo (IPV), que obteve uma alta de 0,22% em janeiro, o que significa uma leve desaceleração. Uma vez que em dezembro a variação foi de 0,29%. Já no acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 5,6%
Você viu?
De acordo com a federação, a desaceleração se deve às baixas de preços nos setores de alimentação e bebidas e artigos do lar, que obtiveram variações negativas de 0,20% e 0,42%, respectivamente. Como exemplo, pode-se citar o feijão carioca, que baixou 17,17% ao bolso do consumidor em janeiro.
Por outro lado, a principal alta do IPV veio da categoria dos transportes, que registrou crescimento de 0,63%.
Leia também: Mercado estima inflação abaixo do centro da meta e PIB tímido de 0,49%
IPS
Uma boa desaceleração também foi registrada no Índice de Preços de Serviços (IPS). Se em dezembro a alta foi de 0,62%, no mês de janeiro a variação foi de 0,28%.
Habitação e transportes foram os únicos grupos que tiveram queda. No primeiro a baixa foi de 0,15%, enquanto que no segundo foi de 0,05%.
Expectativas
A Fecomercio - SP acredita que como no dia 31 de março a categoria de medicamentos vai passar por um reajuste é possível que haja alguma pressão em relação a esse setor ao longo do ano. A entidade se mostra otimistas em relação aos alimentos, uma vez que há uma boa previsão para a colheita deste ano, o que não impactará no volume de oferta do produto, portanto, sem alterações significativas de preços no restante do ano.
Leia também: Saques de contas inativas do FGTS começam nesta semana