Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira (24) que o índice de desempregado no Brasil chegou a 12,6% no trimestre encerrado em janeiro. O indicador teve alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, encerrado em outubro de 2016.
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Atualmente o Brasil tem 12,9 milhões em situação de desemprego , o que representa alta de 7,3% ou 879 mil pessoas a mais em relação ao trimestre anterior. Essa é a maior taxa de desocupação no País desde o inicio da série histórica do indicador em 2012. Na comparação com o mesmo período de 2015 o índice teve alta de 34,3%, o que representa 3,3 milhões de pessoas a mais sem ocupação e fonte de renda.
Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, novembro de 2015 a janeiro de 2016 o indicador foi de 9,5%, o que representa alta de 3,1 pontos percentuais no período.
Já a população ocupada, que atingiu 89,9 milhões de pessoas, apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Em comparação com igual trimestre do ano anterior (2015), quando o total de ocupados era de 91,6 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,9%, ou seja, menos 1,7 milhão de pessoas.
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Carteira assinada
O número de empregados com carteira assinada – que atualmente é de 33,9 milhões de pessoas – no setor privado apresentou estabilidade em comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2016. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,7%, o que representa menos 1,3 milhão de pessoas com emprego de carteira assinada.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 2.056 e registrou estabilidade frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, quando o valor era de R$ 2.040. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o rendimento médio real era de R$ 2.047, o quadro também foi de estabilidade, informou o IBGE.
A massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos somou R$ 180,2 bilhões no ano passado e apresentou estabilidade tanto frente ao trimestre de agosto a outubro de 2016, quanto frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
A perspectiva do governo é que, com as medidas implementadas – reduação da taxa Selic e outras medidas microeconômicas anunciadas em dezembro, o desemprego comece a ser eliminiado do País ainda este ano.
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